Notícia
Sandra Maximiano desconfia de estudos sobre preços das telecomunicações
A mulher escolhida para dirigir a Anacom diz ser necessário um estudo mais aprofundado. "A mim custa-me, mesmo estando de fora, acreditar em qualquer informação que saia sobre os preços do setor", confessa.
Sandra Maximiano entende que "falta um estudo sério de preços no setor" das telecomunicações. Em audição na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, a especialista que foi nomeada para liderar a Anacom diz que desconfia dos estudos hoje existentes.
"Nós sabemos quais são os preços dos pacotes, o que os pacotes oferecem, mas eu tenho a certeza que nós podemos todos começar até com o mesmo pacote, mas que daqui a dois, três anos temos todos preços diferentes". E isso, acrescenta, "é algo que é desconhecido".
"Eu não sei efetivamente quais são os preços. E a mim custa-me, mesmo estando de fora, acreditar em qualquer informação que saia sobre os preços do setor. Desconfio. Eu desconfio porque, para já, é muito a nível macroeconómico, é [informação] muito agregada, não há nenhum conhecimento profundo e cada um, obviamente, vai puxar a brasa à sua sardinha", afirma Sandra Maximiano.
"E se estamos numa situação de crispação muito grande e de litigância muito grande, ainda mais se gera essa desinformação", atira. "O que temos hoje em dia é uma criação de desinformação dos dois lados", porque "obviamente, se de um lado há a intenção de mostrar que temos os preços mais altos da Europa, de um outro lado vai haver a intenção contrária". A responsável entende que "isso não é bom para os consumidores, que não sabem, efetivamente, o que é que estão a pagar".
Esse é um estudo de que se fala "há largos anos, quase há 10 anos" mas que "nunca foi realizado", lamenta. "Penso que é algo muito importante", diz Sandra Maximiano.
"Nós sabemos quais são os preços dos pacotes, o que os pacotes oferecem, mas eu tenho a certeza que nós podemos todos começar até com o mesmo pacote, mas que daqui a dois, três anos temos todos preços diferentes". E isso, acrescenta, "é algo que é desconhecido".
"E se estamos numa situação de crispação muito grande e de litigância muito grande, ainda mais se gera essa desinformação", atira. "O que temos hoje em dia é uma criação de desinformação dos dois lados", porque "obviamente, se de um lado há a intenção de mostrar que temos os preços mais altos da Europa, de um outro lado vai haver a intenção contrária". A responsável entende que "isso não é bom para os consumidores, que não sabem, efetivamente, o que é que estão a pagar".
Esse é um estudo de que se fala "há largos anos, quase há 10 anos" mas que "nunca foi realizado", lamenta. "Penso que é algo muito importante", diz Sandra Maximiano.