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Receitas da Vodafone em Portugal estabilizam com aumento de clientes do fixo
De Abril a Setembro deste ano a Vodafone teve receitas totais de 495 milhões de euros, um aumento de 0,6% face a 2015. O aumento de 23% de clientes fixos para 550 mil contribuiu para os resultados.
A Vodafone Portugal fechou o seu primeiro semestre fiscal, findo em Setembro, com receitas totais de 494,5 milhões de euros. Este valor, que inclui os proveitos dos serviços fixos, móveis, roaming e vendas de equipamentos, representa um aumento de 0,6% face ao mesmo período do ano passado.
Os proveitos de serviços (fixo e móvel) atingiram 457,6 milhões de euros, o que representa um aumento de 1,2%. Tendo em conta os dados do segundo trimestre fiscal, este indicador subiu 2,2% para 236,9 milhões de euros, registando, assim, um crescimento pelo "quarto trimestre consecutivo", sublinha a operadora.
De acordo com o comunicado enviado pela Vodafone Portugal, considerando "o efeito das tarifas de terminação móvel da voz", as receitas de serviço "teriam subido, neste trimestre, 2,9%". Estas tarifas consistem no preço que um operador paga a outro quando o seu cliente liga para um utilizador de outra rede.
A operadora justifica a evolução das receitas com "uma maior resiliência do segmento móvel, impulsionado pelos dados móveis e pela sazonalidade associada ao período de Verão", bem como com o crescimento do segmento fixo.
No final de Setembro a Vodafone Portugal tinha 546,5 mil clientes do fixo, o que representa um aumento de 23,1% face a 2015. Deste total, a larga maioria (493 mil) são clientes de banda larga, um aumento de 23,1% face a Setembro de 2015.
A operadora tem reforçado a sua aposta neste segmento, através de preços competitivos e do investimento na expansão da rede. Durante o segundo trimestre fiscal a operadora alargou a cobertura da sua rede de fibra óptica a 2,5 milhões de casas e empresas, superando "os 37 mil Km", detalha.
Já no segmento móvel a tendência continua a ser decrescente. No final de Setembro a Vodafone Portugal somava 4,8 milhões de clientes, uma queda de 2,9% face ao ano anterior, em linha com a evolução registada no trimestre anterior.
A receita média por utilizador (ARPU) neste segmento recuou de 12,4 euros para 12,1 euros com a maior queda a sentir-se na modalidade pré-pago ao cair de 7,5 para 6,9 euros. As ofertas com contrato fecharam o segundo trimestre fiscal com um ARPU de 20,2 euros, uma queda face aos 21,5 euros registados no período homólog.
No que diz respeito à rede 4G, a empresa sublinha que no segundo trimestre, "é já superior a um milhão, fruto de um acréscimo de 124% " face ao mesmo período do ano anterior, "enquanto a penetração de smartphones no total da base de clientes sobe para 63,2%".
Para o presidente executivo da operadora, Mário Vaz, os resultados são o "reflexo de um posicionamento estratégico diferenciador num sector cada vez mais competitivo e convergente. O serviço móvel apresenta uma progressiva recuperação, permitindo à Vodafone manter a sua posição de relevo nesse segmento, e no negócio fixo, em particular na TV por subscrição, a Vodafone tem vindo a reforçar sistematicamente a sua quota de mercado".