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Preços propostos para Fibroglobal ainda não permitem à Vodafone dar serviço naquelas zonas

A Vodafone reclama intervenção do Governo e da própria Autoridade da Concorrência.

No contexto internacional há riscos políticos a fervilhar um pouco por todos os continentes, enquanto no panorama nacional persistem constrangimentos estruturais que requerem a continuação do processo de reformas para abrir caminho a um crescimento mais sustentado da economia. Advinham-se também oportunidades promissoras que Portugal tem que saber aproveitar plenamente, como o digital. O sector das TIC assume um papel determinante na quarta revolução industrial, na qual a inovação e o empreendedorismo são, simultaneamente, desafios e oportunidades. O Governo, a Administração Pública e o tecido empresarial nacional terão que aprofundar a mudança para o digital, um imperativo para garantir a sobrevivência num mundo cada vez mais global. Do outro lado do barómetro, a estabilidade e a imprevisibilidade fiscal permanecem como riscos com que os agentes económicos se confrontam em Portugal, seja pela revisão das taxas em vigor ou pela aplicação de novos impostos.
Alexandra Machado amachado@negocios.pt 11 de Maio de 2018 às 11:07

A Vodafone considera "insuficiente" as medidas propostas pela Anacom para fazer descer os preços praticados pela Fibroglobal nas suas redes rurais do Centro e Açores.

Dizendo que até "identifica como positivo o reconhecimento, por parte da Anacom, da violação das regras de acesso à rede da Fibroglobal, e a recomendação de um conjunto de medidas que, na sua óptica, procuram corrigir a situação de efectiva discriminação", Mário Vaz, numa reacção escrita enviada ao Negócios, acrescenta que, no entanto, "as medidas e resoluções propostas são insuficientes".


Para a Vodafone o preço da Fibroglobal continua elevado, e com condicionalismos técnicos "relevantes", sendo, acrescenta Mário Vaz, "aproximadamente o mesmo que aplica actualmente ao seu único cliente e accionista, e que levou ao reconhecimento da existência de sobrefinanciamento".

Para a Vodafone é incompreensível que mantendo o preço actual de acesso, a situação de alargar a oferta a outros operadores termine com esta proposta.

Por isso, diz não ter condições para ter oferta, assente nestas redes, nestas regiões, "que continuarão a não ter acesso aos benefícios de um mercado concorrencial e da liberdade de escolha que lhes é devida".

 
Pede, pois, a que "o Governo não deixe de olhar para esta situação, reformulando a proposta da Anacom". A Vodafone reclama, ainda, a intervenção da Autoridade da Concorrência nos esclarecimentos da estrutura accionista da Fibroglobal.


A Anacom recomendou ao Governo que obrigue a Fibroglobal a reduzir os preços em 30 a 66% e concluiu que as redes da empresa têm um sobrefinanciamento de 3,1 milhões de euros.

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