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Reuniões entre PT SGPS e Oi para renegociar direitos accionistas continuam esta semana

As reuniões entre a PT SGPS e a Oi para renegociar direitos accionistas vão prosseguir esta semana. Os modelos de governance, como o tecto dos direitos de voto da PT SGPS, estarão em cima da mesa das negociações.

Mello Franco, presidente da PT SGPS, foi quem deu o arranque da reunião
Miguel Baltazar/Negócios
23 de Março de 2015 às 20:13
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As reuniões entre a comissão de acompanhamento da combinação de negócios da PT SGPS e os accionistas da Oi vão continuar esta semana. "Os encontros estão a prosseguir", disse fonte oficial da PT SGPS sem avançar com mais pormenores.

 

Como a PT SGPS já tinha dito na semana passada, a convicção é que os encontros iniciados na quarta-feira, dia 18 de Março, vão chegar a bom porto uma vez que ambas as partes estão interessadas em concluir o negócio até à data estabelecida (31 de Março).

 

A comissão de acompanhamento da PT SGPS, constituída por João Mello Franco (presidente da PT SGPS), Rafael Mora, Francisco Cary (Novo Banco) e Milton Vargas, estará a tentar renegociar os modelos de governance do acordo da combinação de negócios, como o tecto de 7,5% de direitos de voto da PT SGPS ou os direitos relacionados com a opção de compra (call option) de cerca de 12% que a PT SGPS tem de acções da Oi.

 

Devido ao incumprimento de 897 milhões de euros da Rioforte, a participação da PT SGPS foi reduzida de 37,3% para 25,6%, com uma opção de compra da restante fatia nos próximos seis anos.

 

As conversações com os accionistas da Oi (Andrade Gutierrez, La Fonte, BNDES e BTG Pactual) começaram na quarta-feira (18 de Março) e decorreram, inclusive, durante o fim-de-semana. Porém, a três dias da assembleia-geral de accionistas da Oi para aprovar a permuta de acções e a transferência dos títulos da dívida da Rioforte (agendada para dia 26 de Março) os accionistas ainda não chegaram a um consenso.

 

O processo da troca de acções não terá influência nas negociações, uma vez que a renegociação da participação da PT SGPS, diminuída para 25,6% não estará em cima da mesa.

 

Caso os accionistas da brasileira Oi aprovem a transacção a troca de acções estará concluída até três dias úteis, ficando a faltar ainda, no entanto, a criação da CorpCo (empresa que nasce da combinação de negócios) e a sua colocação em bolsa.

 

Pelo acordo assinado entre Oi e PT a combinação de negócios deveria ser consumada até 31 de Março, sob pena de uma das partes poder não avançar na operação.

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