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Optimus prevê ficar na música "durante muitos anos"

Festival Optimus Primavera Sound começa esta quinta-feira no Porto. Em Julho será a vez do Optimus Alive.

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30 de Maio de 2013 às 00:01
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"É a principal, para não dizer a única, avenida estratégica de patrocínio há vários anos para a Optimus". Hugo Figueiredo (na foto), director de marketing central da empresa do grupo Sonaecom, garante em entrevista ao Negócios que a música "é uma forma mais empática de passar valores emocionais, de partilha, para os consumidores".

A associação à música traduz-se em várias vertentes, sendo os festivais de música a mais visível. O Optimus Alive e o Optimus Primavera Sound, em Lisboa e no Porto, respectivamente, dão corpo à estratégia de patrocínio. O Optimus Alive recebe 55 mil pessoas por dia. O Primavera Sound tem 25 mil. Muitos são estrangeiros, não clientes da Optimus, mas a empresa não se preocupa. Além de permitir receitas de "roaming" – "estarem num festival com o nome da operadora pode fazê-los escolher a Optimus" –, a internacionalização dos festivais permite aos portugueses "ter uma experiência mais rica e não dificulta nem interfere com a amplificação dos festivais para todos os portugueses", diz Hugo Figueiredo, acrescentando que "o lado mais cosmopolita reflecte-se indirectamente numa imagem moderna".

Hugo Figueiredo escusou-se a falar da fusão que a Optimus está a concretizar com a Zon, mas acredita que a aposta na música é para continuar. "O percurso que fizemos é excelente na associação à música e a construção de valores para a marca Optimus é inequívoca. A Optimus tem vindo a crescer muito os atributos específicos da marca relacionados com o patrocínio da música". Por isso, acrescenta, "enquanto isso funcionar acredito que vamos estar na música. Não vejo que se possa neste momento equacionar a saída deste território", que deve manter-se "durante muitos e bons anos".

A Optimus não revela o investimento que faz nestes patrocínios e o retorno é difícil de quantificar. Como homem do marketing, fala, quando se questiona sobre o retorno, das mensagens de marca que se passam. O Optimus Alive massifica, o Primavera Sound é um festival de culto que olha para a inovação e modernidade.

Mas a ligação à música não é feita apenas nos festivais. A Optimus é detentora de uma editora discográfica, que pretende apenas lançar um primeiro trabalho de novos artistas, de quem fica com os direitos durante um ano. Depois terão de procurar outro suporte. "Somos a maior editora de autores portugueses. Editámos 80 bandas em Portugal nos últimos quatro anos". Poucos associarão a Optimus a uma editora, mas no Porto, garante Hugo Figueiredo, associa-se a empresa à D’Bandada, que integra precisamente as novas bandas.

A Optimus não é caso isolado nas telecomunicações de patrocínios a festivais. A Portugal Telecom, através da marca Meo, patrocina o Sudoeste. E a Vodafone vai começar este ano o seu patrocínio ao Paredes de Coura. A Optimus dá nome ao Alive e ao Primavera Sound, mas só o primeiro consegue que se associe o nome da empresa ao festival. Hugo Figueiredo acredita que é uma questão de persistência, acreditando que, por isso, dentro de algum tempo, se a associação continuar, todos dirão Optimus Primavera Sound.

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