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Oi negoceia reestruturação da dívida com Moelis

A brasileira Oi celebrou um acordo com a norte-americana Moelis & Company que vai assessorar a negociação com o grupo de credores de dívida da Oi. O objectivo é facilitar o processo de reestruturação da dívida.

Bayard Gontijo, presidente executivo da Oi
Miguel Baltazar/Negócios
25 de Abril de 2016 às 14:05
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A Oi confirmou esta segunda-feira, 25 de Abril, que assinou um acordo com a Moelis & Company, que irá assessorar os credores de dívida da operadora, que tem a Pharol como maior accionista com 27,5% do capital, de modo a agilizar o processo de reestruturação de dívida.

 

A operadora liderada por Bayard Gontijo (na foto) "entende que a celebração desse acordo de confidencialidade com esse assessor de titulares dos 'bonds' configura um passo inicial para discussões produtivas e ágeis relativas aos termos de uma potencial reestruturação de suas dívidas", lê-se no comunicado emitido ao regulador do mercado brasileiro (CVM).

 

A dívida líquida da Oi subiu 24,8% no final de 2015 para 38,1 mil milhões de reais (9,4 mil milhões de euros), e tem sido uma das principais dores de cabeça da operadora brasileira.

 

Por isso, o objectivo da operadora é "concluir a sua reestruturação de dívida rapidamente". E a assinatura do acordo com a Moelis permite concentrar as negociações dos titulares de dívida da empresa, o que "irá permitir concluir a reestruturação de dívida de forma ágil".

 

"A Oi acredita que os seus clientes não serão afectados pelo processo de reestruturação e que continuará a prestar aos seus clientes o mais alto padrão em produtos, serviços e suporte que esperam da Oi", sublinha a empresa no mesmo comunicado.

Nas últimas semanas a Oi tem estudado opções para diminuir o seu forte endividamento, tendo contratado a PJT Partners para ajudar a encontrar alternativas. A Oi também contratou a Barbosa Müssnich Aragão e a White & Case LLP como seus assessores legais.

Além disso, como foi noticiado, os accionistas portugueses estão em conversações com fundos norte-americanos, entre outros, para avaliar um possível reforço de capital na operadora na sequência do fim das negociações exclusivas com o fundo russo LetterOne depois de a TIM ter anunciado que não estava interessada em avançar com uma combinação de negócios com a Oi.

 

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