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Oi e Unitel já estão em conversações para resolver conflito

O administrador da PT e da Oi garante que o processo de redução de custos da Oi está a “correr bem” e que as relações com o Governo brasileiro “estão óptimas”. Rafael Mora adianta ainda que tem havido conversações entre a Oi e Unitel para resolverem os conflitos.

Reuters
30 de Abril de 2015 às 21:29
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"2015 vai ser um ano importantíssimo para a Oi, vai ter de mostrar que consegue fazer o 'turn around'", segundo Rafael Mora, administrador da PT e da Oi.

 

O gestor admite que a Oi "ainda tem problemas de liquidez. Mas está a implementar um processo de reestruturação", adiantou.

 

Este programa de forte redução de custos e optimização de investimentos, conduzido pela equipa de management de Bayard Gontijo, presidente executivo da Oi que substitui Zeinal Bava, está a "correr muito bem", acrescentou.

 

Quanto às relações com o Governo brasileiro, depois do impasse gerado pela renegociação dos termos da combinação de negócios da PT e da Oi no seguimento do incumprimento da Rioforte, "estão óptimas", assegurou. "Há uma nova Oi e é essa a percepção do Governo brasileiro".

 

A Oi também se tem sentado à mesa para tentar chegar a um acordo com a Unitel, um processo que também contou com a intervenção do Governo brasileiro, disse o gestor sem avançar com mais pormenores.

 

O conflito com a Oi remonta a Setembro de 2014, quando a operadora brasileira anunciou que queria alienar a participação de 25% que detém na Unitel, através da Africatel – veículo herdado da PT Portugal no âmbito da combinação de negócios e detido em 75% pela Oi.

 

A Unitel, que tem a empresária Isabel dos Santos como uma das principais accionistas, argumenta ter o direito de preferência sobre os 25% que a PT detinha na Unitel em caso de processos de venda ou fusão (como aconteceu no caso da Oi/PT).

 

Uma das consequências deste braço-de-ferro tem sido o atraso no pagamento de cerca de 246 milhões de euros de dividendos da Unitel à PT, pendente da resolução deste diferendo.

 

Quanto à implementação e conclusão das alterações da nova estrutura accionista da nova Oi, o gestor garante que estão a decorrer dentro dos calendários anteriormente anunciados.

 

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