O conselho de administração da Oi esteve reunido na segunda-feira, 10 de Novembro, tendo analisado a proposta de compra que Isabel dos Santos apresentou no domingo, 9 de Novembro. E sem dizer se aceita ou rejeita a proposta, deixa algumas análises que mostram a indisponibilidade da Oi em aceitar a oferta da empresária angolana, destacando alguns pontos.

Assim, a Oi diz não estar disponível para alterar os termos da fusão acordados entre a brasileira e a Portugal Telecom. O conselho de administração votou, "por unanimidade", o chumbo de "quaisquer propostas para alteração dos termos da operação" de fusão, reiterando assim o que já tinha sido transmitido pela gestão da Oi que, na segunda-feira de manhã emitiu um comunicado onde rejeitava fazer alterações à "permuta de títulos de emissão da Rioforte detidos por controladas da Oi em troca de acções de emissão da Oi detidas pela PT SGPS".

"Nesse sentido, a Oi considera inaceitáveis e confirma que não efectuará qualquer modificação nos actos societários, contratos definitivos e demais instrumentos firmados para atender qualquer das condições estipuladas na OPA", afirma o conselho de administração num comunicado emitido ainda na segunda-feira, após a reunião dos responsáveis da operadora de telecomunicações.

Isabel dos Santos lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a PT SGPS, oferecendo uma contrapartida de 1,35 euros por acção, tendo incluído na proposta uma série de condições, que estão agora a ser "vetadas" pela Oi.