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Meo recupera a liderança nos pacotes de serviços
O número de subscritores de pacotes de serviços cresceu 7,8% no segundo trimestre. Uma tendência seguida nas receitas dos operadores, com um aumento 6,6%. Já a factura média mensal dos clientes diminuiu 0,5%.
O número de subscritores de pacotes de serviços de telecomunicações continua a aumentar, tendo ultrapassado os 3,6 milhões no segundo trimestre deste ano, um crescimento de 7,8% face ao período homólogo de 2016.
De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pela Anacom, o crescimento foi impulsionado pela adesão ao pacote "double play" (2P), constituído pelas ofertas de televisão por subscrição e banda larga móvel, "que pela primeira vez registou subscritores (42 mil), e, em menor medida, ao pacote quintuple play (5P), que apresentou mais 25 mil subscritores (ou seja, mais 1,7%", detalha o regulador.
No entanto, a modalidade 5P continua a ser a mais popular com 1,49 milhões de clientes, o que corresponde a 41,3% do total das ofertas convergentes. O pacote 3P ocupa o segundo lugar com 1, 47 milhões de subscritores (40,8% do total).
No período em análise, a Meo voltou a deter a quota de subscritores de pacotes de serviços mais elevada, depois de no primeiro trimestre a Nos ter conquistado pela primeira vez a liderança neste segmento.
No final de Junho, a Meo liderava com uma quota de mercado de 39,5%, isto apesar de em comparação com o período homólogo ter registado uma queda face à fatia de 39,9% registada na altura.
A Nos ocupa agora a segunda posição, mas continua a seguir de perto a Meo tendo alcançado uma quota de 39%. No segundo trimestre de 2016 tinha 39,8%.
Seguem-se a Vodafone com 16,4%, co um aumento de 1,3 pontos percentuais face ao período homólogo, e o Grupo Apax, que detém a Nowo e a Oni com 4,9%. No caso da antiga Cabovisão o valor alcançado representa uma queda de 0,2 pontos percentuais.
De acordo com as informações da Anacom, de Abril a Junho deste ano as receitas provenientes dos serviços em pacote totalizaram 885,9 milhões de euros, mais 6,6% do que no mesmo período do ano anterior. Porém, a receita média mensal por subscritor foi de 41,4 euros, o que representa uma descida de 1,3% face ao segundo trimestre de 2016.
Já a factura média mensal dos agregados familiares com pacotes de serviços foi de 52,32 euros, incluindo IVA, o que representa um ligeiro recuo 0,5%.