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Portuguesa CIN compra fábrica fundada em 1830 nos Países Baixos
O grupo de tintas e vernizes da família Serrenho, que emprega cerca de 1.600 pessoas e fatura 400 milhões de euros, passa a deter 11 fábricas a operar em sete países.
A CIN voltou às compras internacionais. Fechado o ano de 2023 com uma faturação de 395 milhões de euros, cotando-se como o 10.º maior fabricante europeu de tintas e o 33.º a nível mundial, a líder ibérica em tintas e vernizes acaba de adquirir a Hempel Industrial B.V., com sede nos Países Baixos.
Fundada em 1830 e especializada no setor de revestimentos industriais, a antiga Schaepman Lakfabrieken B.V. tinha sido adquirida em 2014 pela Hempel, que optou por retirar a marca Schaepman e operar o negócio como parte do grupo.
Ora, a nova dona, que tem sede na Maia, pretende "reavivar o histórico nome como parte da sua estratégia para honrar o legado bicentenário da empresa, ao mesmo tempo que reforça a sua ligação aos mercados e clientes locais", avança a CIN, esta segunda-feira, 13 de janeiro, em comunicado.
Esta transação adiciona uma nova unidade industrial ao grupo CIN, contribuindo com um volume de negócios anual de aproximadamente 15 milhões de euros.
"A aquisição da Hempel Industrial B.V. nos Países Baixos representa mais um passo importante na estratégia de crescimento europeu da CIN, que permite solidificar a nossa presença numa região chave e estabelecer uma base sólida para a expansão e competitividade futuras", afirma João Luís Serrenho, vice-presidente da CIN.
"Reavivar a marca Schaepman reflete o nosso respeito pelo seu legado histórico e alinha-se com a nossa visão de inovação e oferta de soluções especializadas de alta qualidade. Estes valores partilhados vão continuar a guiar a CIN à medida que expandimos a nossa presença na Europa", sinaliza Serrenho.
Presente nos quatro principais segmentos de mercado (construção civil, indústria, proteção anticorrosiva e "yachting & marine"), a CIN passa a deter 11 fábricas a operar em sete países - Portugal, Espanha, França, Itália, Países Baixos, Angola e Moçambique.
Com presença direta em mais uma dezena de países, como Polónia, África do Sul ou México, a CIN exporta para dezenas de mercados da Europa Central, América Latina e África.
Controlada pela família Serrenho, a CIN emprega cerca de 1.600 pessoas.