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CIN investe 3,5 milhões para tornar centro de distribuição no primeiro automatizado da Europa

Fabricante de tintas e vernizes garante que o investimento no centro de distribuição da Maia visa assegurar ganhos de eficiência operacional, não comprometendo recursos humanos.

Diana do Mar dianamar@negocios.pt 17 de Abril de 2024 às 13:11
A CIN investiu 3,5 milhões de euros para transformar o seu centro de distribuição de tintas, localizado na Maia, no primeiro 100% automatizado da Europa, que lhe permite "duplicar a capacidade de resposta e a aumentar a eficiência operacional".

Em comunicado, enviado esta quarta-feira às redações, a fabricante de tintas e vernizes detalha que este investimento "pressupõe a integração de tecnologias de ponta que incluem um circuito RGV para movimentação automatizada de paletes para o final do seu fluxo, uma máquina plastificadora e uma remodelação de todos os tapetes transportadores, garantindo ganhos de eficiência operacional". Além disso, a nova concepção do centro de distribuição da Maia levará também à reconfiguração estratégica de áreas-chave, nomeadamente a de expedição, bem como à implementação de soluções tecnológicas de última geração e a sincronização de todas as operações".

"O objectivo deste investimento passa, acima de tudo, por elevar a excelência logística, reduzir tempos de espera, optimizar o uso do espaço e minimizar interrupções operacionais", resume.

Em 2004, a CIN criou um projecto de robotização deste armazém, por forma a que houvesse apoio na preparação de encomendas para expedição. Na altura, recorda, "o centro de distribuição da CIN foi o primeiro, a nível ibérico, a ser considerado robotizado. E, agora, aproximadamente 20 anos mais tarde, o reforço de automação por parte da marca distingue-se, mais uma vez nos mercados português e espanhol", enfatiza.

"É importante explicar que nenhum processo de inovação da CIN compromete os seus colaboradores, estando prevista uma total harmonia entre o trabalho humano e todas as soluções que serão implementadas como suporte ao seu desempenho", ressalva a diretora de operações, Isabel Lopes, citada na mesma nota, em que realça que "o objetivo primordial é estabelecer um modelo que permita duplicar a capacidade instantânea do armazém para responder a picos de procura, bem como assegurar a preparação para diversos desafios logísticos que possam existir na resposta aos vários mercados da CIN".

As obras de implementação das novas tecnologias no centro de distribuição da CIN estarão terminadas em julho, segundo a empresa.

A CIN, com mais de 100 anos de experiência, figura como o 10.º maior fabricante europeu de tintas e o 36.º a nível mundial, fechou 2023 com um volume de negócios consolidado de 395 milhões de euros.

A marca opera nos quatro principais segmentos de mercado (construção civil, indústria, protecção anticorrosiva e yachting and marine), contando com 1.639 colaboradores em mais de 15 países, tendo presença directa em Portugal, Espanha, França, Itália, Polónia, Angola, Moçambique, África do Sul e México, exportando para vários mercados da Europa Central, América Latina e África.
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