A Vodafone Portugal comentou o facto de ser falada como potencial candidata à compra da PT Portugal justificando que só pode ser por ser vista como uma empresa "sólida, confiável". Mário Vaz lembra que cada vez que há um activo à venda, a Vodafone aparece sempre como candidata.

Mas não revela o que vai fazer. "O que me compete enquanto gestor é alertar, quantificar e fazer proposta ao accionista e ele decide", diz. No entanto, não revelou o que disse ao accionista sobre a PT Portugal. 

Mário Vaz lembrou que a Vodafone está presente em 25 países e que a gestão e a equipa em Portugal está preocupada com a qualidade do serviço que presta e que a análise de oportunidades de compra é decisão do accionista, sendo sua responsabilidade fornecer informações à casa-mãe por sua iniciativa ou quando lhe é solicitado.

Mas se não tivéssemos sido capazes de convencer e provar ao accionista do que somos capazes de fazer e entregar não teríamos feito o investimento ao nível que estamos a fazer". E garantiu que "dava para ir pelo caminho do crescimento orgânico". 

Lembrou ainda que há alguns anos que se falava da possibilidade de a Vodafone sair de Portugal. "A resposta é a que está a acontecer, a quota está estável, e a [empresa está a] investir 500 milhões". Por isso, "os que na altura não acreditaram na capacidade de envolvimento com o País viram a resposta que demos". Não referiu nomes, mas Zeinal Bava foi quem noutros congressos questionou o não investimento da Vodafone. Por isso, Mário Vaz acrescentou: "Já acreditaram" e lembrou o acordo de partilha de investimento na rede de fibra óptica com a PT.