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Mário Vaz: "Conto com a Meo para ganhar espaço" de mercado
O presidente executivo da Vodafone Portugal sublinhou que a operadora "é ambiciosa, mas também realista" no que toca a alcançar a vice-liderança do mercado.
O presidente executivo da Vodafone Portugal acredita que a operadora tem espaço para crescer no mercado. Mas, questionado durante o jantar-debate da APDC se acreditava alcançar a vice-liderança, o gestor respondeu: "Somos ambiciosos, mas também realistas".
Mário Vaz relembrou que a operadora tem ganho quota de mercado no fixo há mais de cinco trimestres consecutivos. E, de acordo com os últimos dados relativos a Março, a Vodafone tinha uma quota de mercado de 20% e a Nos de 30%. Segundo o gestor, os operadores mais pequenos dividem uma fatia de 4 a 5%, e a Altice o restante.
Tendo em conta esta distribuição, "há "gap" de 10%" para alcançar a vice-liderança, apontou. "Se vai acontecer no meu mandato? Vamos ver. Conto com o Paulo para ganhar espaço", acrescentou, referindo-se a Paulo Neves, CEO da Meo.
No arranque do debate, questionado sobre se gostaria de ter estado no lugar do CEO da Nos, Miguel Almeida, a entregar o troféu da Liga Nos ao Benfica, Mário Vaz comentou que não "lhe fez qualquer confusão". Até porque "a satisfação de ver o Benfica ganhar ofusca tudo de negativo que possa haver à volta", disse em tom de brincadeira o gestor, adepto do clube da Luz.
"Não me fez qualquer confusão", frisou, relembrando que "já entregou uma taça ao Sporting".
Voltando ao tema do tetracampeonato, o CEO da Vodafone comentou ainda que percebeu que os assobios, no momento da entrega do troféu "não eram para o Miguel [Almeida]".
No sábado, quando o Benfica se consagrou tetracampeão, os adeptos presentes no estádio da Luz começaram a assobiar quando Pedro Proença, presidente da Liga de Futebol, acompanhado por Miguel Almeida, entraram no relvado para entregar o troféu.