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Lucros da Nos recuam 5,7% para 80,5 milhões no primeiro semestre
O crescimento acentuado das depreciações e amortizações contribuiu para a redução dos lucros, justifica a operadora de telecomunicações.
A Nos fechou os primeiros seis meses do ano com lucros de 80,5 milhões de euros, comunicou esta quarta-feira a empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Este valor traduz-se numa queda de 5,7% face ao mesmo período do ano anterior, um recuo que, justifica a operadora de telecomunicações, se deve "ao crescimento acentuado das depreciações e amortizações como resultado dos contínuos investimentos que a empresa tem vindo a realizar" e ao "aumento das taxas de juro na estrutura de custos".
Só no segundo trimestre, o resultado líquido atribuível aos acionistas foi de 45,5 milhões de euros, o que representa um aumento de 3% face aos primeiros três meses do ano.
Já o EBITDA consolidado - resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações - subiu 9,4% face aos primeiros seis meses do ano passado, tendo atingido os 352,6 milhões de euros entre janeiro e junho deste ano.
As receitas consolidadas do grupo aumentaram 4,5% para os 775,2 milhões de euros no primeiro semestre, sendo que as receitas de telecomunicações subiram 3,5% para 746,6 milhões de euros, tendo representado a maior fatia. Segundo a empresa, este valor é fruto de um aumento do número de serviços, que atingiu os 10,9 milhões no segundo trimestre, o que representa um acréscimo de 356 mil.
Recorde-se que nos primeiros três meses do ano as receitas de telecomunicações atingiram os 369,2 milhões.
Todos os segmentos de negócio da operadora cresceram no primeiro semestre. Os subscritores de serviços móveis subiram 5,2% para 5,5 milhões e os subscritores de televisão registaram um acréscimo de 0,8% para 1,6 milhões. No final do semestre, a rede de fibra da Nos chegava a 5,42 milhões de lares, mais 284 mil do que no período homólogo.
As receitas de cinema e audiovisual subiram 15,2% para os 45 milhões de euros no primeiro semestre.
A Nos destaca ainda que investiu 195,1 milhões de euros entre janeiro e junho, menos 20% do que no mesmo período do ano anterior (244 milhões). No segundo trimestre, o valor investido foi de 98,1 milhões. "Pelo segundo trimestre consecutivo, o capex total mantém-se abaixo dos 100 milhões, confirmando a forte desaceleração da implementação da rede 5G", refere a empresa.
Mais de 4 mil estações de base 5G instaladas
Em junho deste ano, a empresa de telecomunicações tinha mais de 4.000 estações de base de quinta geração instaladas, "cobrindo mais de 90% da população portuguesa". Um valor que, diz, compara com os 81% verificados na União Europeia.
Notícia atualizada às 17h21
Só no segundo trimestre, o resultado líquido atribuível aos acionistas foi de 45,5 milhões de euros, o que representa um aumento de 3% face aos primeiros três meses do ano.
As receitas consolidadas do grupo aumentaram 4,5% para os 775,2 milhões de euros no primeiro semestre, sendo que as receitas de telecomunicações subiram 3,5% para 746,6 milhões de euros, tendo representado a maior fatia. Segundo a empresa, este valor é fruto de um aumento do número de serviços, que atingiu os 10,9 milhões no segundo trimestre, o que representa um acréscimo de 356 mil.
Recorde-se que nos primeiros três meses do ano as receitas de telecomunicações atingiram os 369,2 milhões.
Todos os segmentos de negócio da operadora cresceram no primeiro semestre. Os subscritores de serviços móveis subiram 5,2% para 5,5 milhões e os subscritores de televisão registaram um acréscimo de 0,8% para 1,6 milhões. No final do semestre, a rede de fibra da Nos chegava a 5,42 milhões de lares, mais 284 mil do que no período homólogo.
As receitas de cinema e audiovisual subiram 15,2% para os 45 milhões de euros no primeiro semestre.
A Nos destaca ainda que investiu 195,1 milhões de euros entre janeiro e junho, menos 20% do que no mesmo período do ano anterior (244 milhões). No segundo trimestre, o valor investido foi de 98,1 milhões. "Pelo segundo trimestre consecutivo, o capex total mantém-se abaixo dos 100 milhões, confirmando a forte desaceleração da implementação da rede 5G", refere a empresa.
No final do segundo trimestre, a Nos tinha uma dívida líquida total, incluindo leasings e contratos de longo prazo, de 1.799,5 milhões de euros. "A dívida líquida financeira situou-se em 1.155,3 milhões", revela, referindo que "a empresa mantém uma sólida posição de liquidez".
Mais de 4 mil estações de base 5G instaladas
Em junho deste ano, a empresa de telecomunicações tinha mais de 4.000 estações de base de quinta geração instaladas, "cobrindo mais de 90% da população portuguesa". Um valor que, diz, compara com os 81% verificados na União Europeia.
Notícia atualizada às 17h21