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Sonaecom reforça participação na Nos e passa a deter diretamente 37% do capital social
A Sonaecom comprou à Sonae 58.204,920 ações da operadora liderada por Miguel Almeida por 212,6 milhões de euros.
A Sonaecom reforçou a participação no capital social da Nos, com a aquisição de 58.204,920 ações da operadora à Sonae por 212,6 milhões de euros. Com esta compra, a Sonaecom passou a deter 37,37% do capital da empresa liderada por Miguel Almeida (na foto).
Por força da referida aquisição, acrescenta a nota, a empresa "passou a deter diretamente 192.527,188 ações da Nos, representativas de cerca de 37,37% do respetivo capital social e de 37,65% dos direitos de voto".
Realça, contudo, que "apesar de ultrapassar um terço dos direitos de voto correspondentes ao capital social da operadora, não existe qualquer alteração material no que ao exercício de direitos de voto inerentes às ações diz respeito".
Estes direitos de voto deixaram de ser imputados à Sonae, refere ainda o documento.
"Por este motivo, a Sonaecom irá requerer à CMVM que, confirmando o entendimento nesse sentido já transmitido à Sonaecom, declare não ser exigível o lançamento de uma oferta pública de aquisição sobre as ações (ou outros valores mobiliários equiparados) da Nos em consequência da mencionada aquisição", acrescenta.
"A Sonaecom informa que, por contrato e venda celebrado hoje, adquiriu à Sonae 58.204,920 ações representativas de 11,30% do capital social e 11,38% dos direitos de voto da Nos, ao valor de 3,6527 euros por ação, correspondente à cotação média de fecho das ações dos últimos seis meses, calculada após o fecho de mercado do passado dia 19 de julho de 2023", comunicou esta quinta-feira a empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Realça, contudo, que "apesar de ultrapassar um terço dos direitos de voto correspondentes ao capital social da operadora, não existe qualquer alteração material no que ao exercício de direitos de voto inerentes às ações diz respeito".
Estes direitos de voto deixaram de ser imputados à Sonae, refere ainda o documento.
"Por este motivo, a Sonaecom irá requerer à CMVM que, confirmando o entendimento nesse sentido já transmitido à Sonaecom, declare não ser exigível o lançamento de uma oferta pública de aquisição sobre as ações (ou outros valores mobiliários equiparados) da Nos em consequência da mencionada aquisição", acrescenta.