Notícia
Há 470 mil casas em Portugal onde a internet não chega
Número de habitações sem internet de alta velocidade é superior ao inicialmente avançado. A Autoridade Nacional das Comunicações lançou esta quinta-feira uma segunda consulta pública, que permitirá perceber se informação já contempla todas as casas e localidades.
O número de habitações portuguesas onde não há internet de alta velocidade é maior do que o inicialmente pensado. Segundo a Autoridade Nacional das Comunicações, há 450 mil edifícios, o que corresponde a cerca de 470 mil alojamentos, onde a banda larga não chega - as chamadas "áreas brancas".
"No total, foram agora identificadas 36.891 subsecções estatísticas como 'áreas brancas', espalhadas por 2032 freguesias, de 303 concelhos do país", detalha a reguladora das comunicações num documento enviado às redações, onde dá nota do lançamento de uma segunda consulta pública sobre a cobertura de áreas brancas com redes fixas de capacidade muito elevada.
A Anacom detalha que a informação agora divulgada sobre a identificação de zonas sem cobertura de comunicações de alta velocidade "tem uma identificação mais precisa, uma vez que se procedeu a uma nova recolha de informação e a designação das áreas geográficas suportou-se na informação de cobertura com uma granularidade ao nível do endereço (em que a cada endereço corresponde um único edifício".
Se os primeiros dados foram com base nos modelos de cobertura teórica dos operadores, o que pode mostrar que na teoria são cobertos mas depois na realidade as pessoas não conseguem aceder, esta segunda consulta revela o resultado de uma avaliação feita "casa a casa". A consulta pública vai decorrer até ao dia 12 de dezembro de 2022.
A consulta esta quinta-feira lançada pela reguladora servirá para apurar se a informação recolhida nos últimos meses está correta, através do contributo "por parte de todos os intervenientes e interessados, nomeadamente autarquias locais, operadores de rede e prestadores de serviços de comunicações eletrónicas, entidades privadas e públicas, e utilizadores".
A Anacom lançou também em consulta pública o programa do concurso público para instalação, gestão, exploração e manutenção de redes de capacidade muito elevada e o caderno de encargos do concurso público para instalação, gestão, exploração e manutenção de redes de capacidade muito elevada.
O Governo comprometeu-se em maio a assumir o financiamento na implementação de redes de comunicações de alta capacidade e que o concurso público para cobrir as zonas brancas será lançado ainda este ano. Este mês, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, reforçou esse compromisso, dizendo que o "Governo está a preparar tudo para lançar no final do ano o concurso público internacional para a fibra ótica, em todos os territórios em que a Anacom identificou como zonas brancas, ou seja que não têm cobertura de qualidade", declarou.
"No total, foram agora identificadas 36.891 subsecções estatísticas como 'áreas brancas', espalhadas por 2032 freguesias, de 303 concelhos do país", detalha a reguladora das comunicações num documento enviado às redações, onde dá nota do lançamento de uma segunda consulta pública sobre a cobertura de áreas brancas com redes fixas de capacidade muito elevada.
O valor agora divulgado supera em quase 200 mil o inicialmente avançado na primeira consulta pública em janeiro (286 mil alojamentos).
A Anacom detalha que a informação agora divulgada sobre a identificação de zonas sem cobertura de comunicações de alta velocidade "tem uma identificação mais precisa, uma vez que se procedeu a uma nova recolha de informação e a designação das áreas geográficas suportou-se na informação de cobertura com uma granularidade ao nível do endereço (em que a cada endereço corresponde um único edifício".
Se os primeiros dados foram com base nos modelos de cobertura teórica dos operadores, o que pode mostrar que na teoria são cobertos mas depois na realidade as pessoas não conseguem aceder, esta segunda consulta revela o resultado de uma avaliação feita "casa a casa". A consulta pública vai decorrer até ao dia 12 de dezembro de 2022.
A consulta esta quinta-feira lançada pela reguladora servirá para apurar se a informação recolhida nos últimos meses está correta, através do contributo "por parte de todos os intervenientes e interessados, nomeadamente autarquias locais, operadores de rede e prestadores de serviços de comunicações eletrónicas, entidades privadas e públicas, e utilizadores".
A Anacom lançou também em consulta pública o programa do concurso público para instalação, gestão, exploração e manutenção de redes de capacidade muito elevada e o caderno de encargos do concurso público para instalação, gestão, exploração e manutenção de redes de capacidade muito elevada.
O Governo comprometeu-se em maio a assumir o financiamento na implementação de redes de comunicações de alta capacidade e que o concurso público para cobrir as zonas brancas será lançado ainda este ano. Este mês, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, reforçou esse compromisso, dizendo que o "Governo está a preparar tudo para lançar no final do ano o concurso público internacional para a fibra ótica, em todos os territórios em que a Anacom identificou como zonas brancas, ou seja que não têm cobertura de qualidade", declarou.