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Governo vai financiar investimento na implementação de redes de capacidade muito elevada

Pedro Nuno Santos, o ministro das Infraestruturas, avançou que o Estado vai financiar o investimento na implementação de redes de capacidade muito elevada.

Tiago Petinga / Lusa
12 de Maio de 2022 às 20:45
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O Estado está disponível para financiar o investimento na implementação de redes de capacidade muito elevada, garantiu Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e Habitação, na intervenção que fez no congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).


Na mesma intervenção, o governante considerou que "o setor das comunicações tem sabido responder às necessidades dos cidadãos e empresas, dando o contributo para essa transição digital". "No entanto, passados 15 anos do início do investimento, o país ainda não está totalmente coberto", lamentou, garantindo que o "Governo está muito atento a este problema."


Pedro Nuno Santos defendeu que, as redes de capacidade muito elevada, "que são já uma realidade nas áreas urbanas, têm de chegar também aos territórios do interior e de baixa densidade, por respeito das suas populações e valorização das suas empresas".


O ministro das Infraestruturas prometeu ainda que o concurso público para as zonas brancas, as áreas onde não existe cobertura de rede, será lançado ainda este ano. Ainda esta semana, Hugo Santos Mendes, o secretário de Estado das Infraestruturas, avançou durante a comissão parlamentar conjunta de Orçamento e Finanças e Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, que o concurso de conectividade de fibra ótica seria lançado "durante o curso do quarto trimestre". 


No que diz respeito à conectividade, Pedro Nuno Santos destacou que o país é "condicionado pela geografia", mas que isso não é sinónimo de que "dela prisioneiros", destacando os cabos submarinos que estão amarrados em Portugal. "A relação do país com cabos submarinos tem 150 anos, primeiro com os telegráficos e depois coaxiais." E, garantiu, Portugal "está muito bem posicionado" para tirar partido das condições de costa na área da conectividade. 


O anel CAM, que assegura a ligação entre Portugal continental, os Açores e a Madeira, que está a aproximar-se do fim de vida e precisará de substituição "vai reforçar as ligações entre o continente e as regiões autónomas" quando o processo estiver concluído.

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