Notícia
Cellnex: "Portugal é estratégico"
A Cellnex elogia a forma como em poucos meses conseguiu concretizar duas operações de aquisição em Portugal.
A Cellnex, que apresentou resultados de 2020 esta sexta-feira, garante que o mercado português é estratégico. A entrada da empresa em Portugal aconteceu em 2020, quando comprou as torres móveis da Altice Portugal, estendendo a sua operação meses mais tarde com a aquisição das antenas da Nos.
Tobías Martinez, CEO da Cellnex, explicou, em conferência de imprensa, porque se referiu a Portugal como mercado estratégico. "Temos um carinho especial" por Portugal, onde "fomos muito bem recebidos, tanto pelo Governo, como pelos reguladores, quer pelos clientes". E reforçou "muito bem recebidos".
Explicou que em quatro meses comprou duas redes. A primeira, a da Altice, a 2 de janeiro de 2020. "A rede mais importante do país", e de um incumbente, especificou, lembrando que as operações adquiridas pela Cellnex nos outros países foram de desafiadores e "nunca de um líder".
"Foi um passo estratégico muito importante" e a independência da Cellnex "permitiu executar o acordo com a Nos". "Demos esses dois passos em quatro meses". O que é, segundo Tobías Martinez, "extraordinário".
Sobre oportunidades em Portugal, "vemos muitas oportunidades", embora realce não ser interesse da Cellnex gerir redes de fibra ótica no último troço até a casa das pessoas, mas "um papel que não descartamos" é na rede de "backbone" troço principal haver troços a ligar as antenas. Uma coisa é certa e válida para todos os mercados: "não concorremos com os nossos cliente", pelo que afasta por completo a aquisição de espectro.
Em Portugal, a Cellnex gere 5.876 sites, que integram os 128 mil com que ficarão depois de concretizadas as compras em curso. Ainda esta sexta-feira foi anunciada a aquisição de 7.000 sites da Polkomtel, por 1,6 mil milhões de euros, com o objetivo de investir mais 600 milhões no desenvolvimento de mais torres.
Neste momento a Cellnex está em 12 países, depois de um investimento total de 37 mil milhões de euros. Em 2020, os investimentos totalizaram 6,4 mil milhões, "na sua maioria destinados a investimentos ligados à geração de novas receitas, em particular a incorporação de novos ativos na Áustria, Dinamarca, Irlanda, Portugal e Reino Unido e a integração contínua e implementação de novos sites em França, assim como melhorias na eficiência e a manutenção da capacidade instalada", explicou a empresa em comunicado.
As receitas em 2020 atingiram 1,608 mil milhões de euros, mais 55% que no ano anterior, tendo o EBITDA subido 72% para alcançar os 1.182 milhões de euros. Os resultados estão no vermelho - subiram para 133 milhões - mas José Manuel Aisa, CFO, garante que são "compartíveis" com uma empresa a investir como a Cellnex tem investido, classificando, mesmo, a atuação financeira da companhia de prudente.
Em fevereiro tem 17,4 mil milhões de euros em caixa e linhas de crédito não utilizadas, e tem já em cima da mesa um novo aumento de capital de 7 mil milhões de euros, que irá a assembleia de acionistas no final de março.
No final de 2020, a dívida líquida da Cellnex era de 6,5 mil milhões de euros, com uma maturidade média de 5,8 anos e um custo aproximado de 1,6%.
Para o futuro, a Cellnex tem já traçados objetivos para 2021.As receitas deverão ficar entre 2.405 e 2.445 milhões de euros, para um EBITDA de entre 1.815 e 1.855 milhões. Alcançando em 2025 receitas entre 4.100 e 4.300 milhões de euros e um EBITDA de 3.300 a 3.500 milhões.
Tobías Martinez, CEO da Cellnex, explicou, em conferência de imprensa, porque se referiu a Portugal como mercado estratégico. "Temos um carinho especial" por Portugal, onde "fomos muito bem recebidos, tanto pelo Governo, como pelos reguladores, quer pelos clientes". E reforçou "muito bem recebidos".
"Foi um passo estratégico muito importante" e a independência da Cellnex "permitiu executar o acordo com a Nos". "Demos esses dois passos em quatro meses". O que é, segundo Tobías Martinez, "extraordinário".
Sobre oportunidades em Portugal, "vemos muitas oportunidades", embora realce não ser interesse da Cellnex gerir redes de fibra ótica no último troço até a casa das pessoas, mas "um papel que não descartamos" é na rede de "backbone" troço principal haver troços a ligar as antenas. Uma coisa é certa e válida para todos os mercados: "não concorremos com os nossos cliente", pelo que afasta por completo a aquisição de espectro.
Em Portugal, a Cellnex gere 5.876 sites, que integram os 128 mil com que ficarão depois de concretizadas as compras em curso. Ainda esta sexta-feira foi anunciada a aquisição de 7.000 sites da Polkomtel, por 1,6 mil milhões de euros, com o objetivo de investir mais 600 milhões no desenvolvimento de mais torres.
Neste momento a Cellnex está em 12 países, depois de um investimento total de 37 mil milhões de euros. Em 2020, os investimentos totalizaram 6,4 mil milhões, "na sua maioria destinados a investimentos ligados à geração de novas receitas, em particular a incorporação de novos ativos na Áustria, Dinamarca, Irlanda, Portugal e Reino Unido e a integração contínua e implementação de novos sites em França, assim como melhorias na eficiência e a manutenção da capacidade instalada", explicou a empresa em comunicado.
As receitas em 2020 atingiram 1,608 mil milhões de euros, mais 55% que no ano anterior, tendo o EBITDA subido 72% para alcançar os 1.182 milhões de euros. Os resultados estão no vermelho - subiram para 133 milhões - mas José Manuel Aisa, CFO, garante que são "compartíveis" com uma empresa a investir como a Cellnex tem investido, classificando, mesmo, a atuação financeira da companhia de prudente.
Em fevereiro tem 17,4 mil milhões de euros em caixa e linhas de crédito não utilizadas, e tem já em cima da mesa um novo aumento de capital de 7 mil milhões de euros, que irá a assembleia de acionistas no final de março.
No final de 2020, a dívida líquida da Cellnex era de 6,5 mil milhões de euros, com uma maturidade média de 5,8 anos e um custo aproximado de 1,6%.
Para o futuro, a Cellnex tem já traçados objetivos para 2021.As receitas deverão ficar entre 2.405 e 2.445 milhões de euros, para um EBITDA de entre 1.815 e 1.855 milhões. Alcançando em 2025 receitas entre 4.100 e 4.300 milhões de euros e um EBITDA de 3.300 a 3.500 milhões.