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Cabovisão e Nos lideram taxa de reclamações

No primeiro semestre deste ano o número de reclamações que o regulador do sector de telecomunicações recebeu diminuiu para o valor mais baixo desde 2013. A Vodafone lidera reclamações relativas aos pacotes de serviços.

Bloomberg
03 de Outubro de 2016 às 16:05
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De Janeiro a Junho deste ano a Anacom recebeu 31,8 mil reclamações, um número que representa uma descida de 0,7% face ao mesmo período do ano passado e o "mais baixo desde 2013", segundo a entidade liderada por Fátima Barros.

Os serviços de comunicações electrónicas continuam a dominar as queixas dos consumidores portugueses (84% do total). No total, o regulador recebeu 26,7 mil reclamações sobre os serviços prestados pelas operadoras, um valor inferior em 1,4% ao registado no primeiro semestre de 2015.

A Cabovisão (agora Nowo) e a Nos são os operadores que apresentam taxas de reclamações superiores à média no período em análise (1,8 por mil clientes), com 3,5 e 3,1 reclamações por mil clientes, respectivamente.

A Meo, da PT Portugal, ocupa a terceira posição com 1,4 reclamações por mil clientes, seguindo-se a Vodafone, com 1,2 reclamações por mil clientes.

Porém, no caso dos pacotes de serviços, a Vodafone é o operador com maior número de reclamações com 3,3 reclamações por mil clientes.

Os pacotes de serviços e o móvel são os serviços que somam mais queixas. De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira, 4 de Outubro, pela Anacom, as ofertas convergentes apresentam a maior taxa de reclamações (2,2 reclamações por mil clientes), sendo "a única que está acima da média".

Os principais motivos das reclamações sobre pacotes são a venda do serviço (25,5% do total de reclamações sobre pacotes) e o cancelamento do serviço (23,6%), detalha o regulador.

"No caso do serviço móvel o principal tema das reclamações são os equipamentos (35,6%) - designadamente avarias e questões relacionadas com a garantia -, enquanto no caso do telefone fixo são as avarias (26,7%) e a portabilidade (20,9%)".

No que respeita à internet fixa, os principais motivos de reclamação são a velocidade (39,7%) e avarias (34,3%). No que toca à internet móvel é a venda do serviço (22,2%) e a facturação (21,3%).

"O assunto mais reclamado no caso do serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição são as avarias (29,1%)", lê-se no mesmo documento.

Pelo contrário, nos serviços postais o número de queixas aumentou 17,9% face ao semestre homólogo. No total, este segmento representou 13,5% do total das 31,8 mil queixas recebidas pela Anacom.

"Cerca de 45% das reclamações estão associadas a problemas na distribuição de envios postais. Os assuntos mais reclamados respeitam ao atendimento nos postos e nas estações de correio (26,4%), atraso na entrega de objectos postais (13,7%), falta de tentativa de entrega no domicílio (11,9%), falhas na distribuição (11%) e extravio (10,8%)", relata a Anacom.

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