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Ana Figueiredo regressa à casa de partida para ser CEO da Altice Portugal
De Santo Domingo para Lisboa, Ana Figueiredo regressa à casa de partida, mas desta vez para tomar as rédeas da Altice Portugal, a dona da Meo. Na bagagem traz duas décadas de experiência no setor das telecom.
A mudança estava a ser “preparada há tempo suficiente” para permitir que tudo estivesse pronto para a passagem de testemunho a 2 de abril. A Altice Portugal terá nessa data uma nova líder, que sucede a Alexandre Fonseca ao leme da dona da Meo. A escolha foi “unânime” e “baseada em mérito”, frisou o ainda CEO da Altice Portugal, na conferência de imprensa sobre esta mudança.
A lisboeta Ana Figueiredo regressa “a casa” - tanto à capital que a viu nascer, em 1974, como também à empresa onde ingressou em 2003 – na altura ainda Portugal Telecom. Na bagagem traz uma experiência de quase duas décadas no setor das telecomunicações, com passagens por operações no estrangeiro no currículo. Os últimos quatro anos foram passados na República Dominicana, depois de em 2018 ter sido a primeira mulher a assumir o cargo de CEO da Altice Dominicana.
A nova CEO é licenciada em Administração e Gestão de Empresas, tendo ainda um MBA pela Universidade Católica e Nova Business School. A carreira teve início na Galp e, mais tarde, deu ainda um pulo até ao mundo das consultoras, com uma passagem pela auditoria e consultoria financeira na EY. No percurso nos quadros da Altice, contam-se projetos e equipas em países como Brasil, Marrocos ou Timor Leste, e entre 2016 e 2018, foi chief audit executive do grupo Altice na Suíça.
Com o desafio aceite e num “contexto único” para o setor, Ana Figueiredo quer dar continuidade “ao legado” e “adicionar capítulos de sucesso” ao percurso da empresa, contou nas primeiras declarações como CEO nomeada. Além da vontade de fazer a empresa crescer, mostra-se ainda preparada para “exportar talento e engenharia de Portugal”.
Alexandre Fonseca, até aqui CEO, ruma a funções de cariz internacional no grupo de Patrick Drahi. O gestor manter-se-á em Lisboa, acreditando que “Portugal vai ser um polo do grupo a nível internacional”.