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Altice Portugal "continua a contar com Cristiano" como seu embaixador

A dona da Meo vai manter Cristiano Ronaldo como embaixador da marca. A garantia foi dada pelo presidente executivo da operadora, Alexandre Fonseca, que defendeu que o jogador simboliza "atitude" e "carácter".

26 de Outubro de 2018 às 16:10
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O presidente executivo da Altice Portugal disse esta sexta-feira à Lusa que a operadora "continua a contar" com Cristiano Ronaldo como seu "embaixador para reforçar a ligação dos portugueses à Meo/Altice", salientando que o jogador simboliza "atitude" e "carácter".

Questionado pela Lusa se a Altice Portugal vai manter Cristiano Ronaldo como rosto da Altice nas campanhas publicitárias e o apoio ao jogador, Alexandre Fonseca afirmou: "A Meo é uma marca portuguesa e é a marca líder no seu segmento e continua a contar com o Cristiano como seu embaixador para reforçar a ligação dos portugueses à Meo/Altice".

"Na Altice sabemos que o Cristiano é um grande profissional, uma marca de qualidade e de excelência", acrescentou ainda o presidente da empresa dona da Meo.

O presidente da Altice Portugal sublinhou que, "em comum com Cristiano Ronaldo, a Altice Portugal tem o orgulho em Portugal e nos portugueses, apostando no país como um todo".

"Temos memória e não esquecemos que Cristiano Ronaldo é um símbolo para lá do futebol, transversal nas diferentes gerações. Cristiano Ronaldo é um símbolo nacional com reconhecimento Mundial" e é "uma figura indiscutível e incontornável do desporto mundial".

Para Alexandre Fonseca, o futebolista da Juventus "não simboliza apenas golos, antes simboliza atitude, carácter, discernimento e muita solidariedade e humanismo".

É um jogador "disciplinado e foi demonstrando ao longo da sua carreira um 'fair play' e uma postura em campo exemplares que muito o dignificou, mas não só a ele, também as equipas que representou, aos treinadores, à massa associativa e à própria modalidade desportiva", concluiu o gestor.

Kathryn Mayorga, agora professora, com 34 anos, apresentou queixa contra o avançado internacional português num tribunal do condado de Clarck, Las Vegas, no estado norte-americano do Nevada, alegando que, em 2009, foi violada pelo agora jogador da Juventus num quarto de hotel em Las Vegas, ao qual terá subido, junto com outras pessoas, para apreciar a vista e a banheira de hidromassagem.

A alegada vítima relatou que Cristiano Ronaldo a terá interpelado enquanto trocava de roupa e a terá forçado a sexo anal - no fim, conta, o português ter-se-á desculpado e dito que costuma ser um cavalheiro.

O caso foi divulgado pela revista alemã Der Spiegel, em 28 de setembro, na primeira vez que Kathryn Mayorga falou sobre o caso - a história já tinha sido revelada em 2017, em documentos difundidos pela plataforma digital Football Leaks.

Kathryn Mayorga conta ainda que na altura terá sido coagida a assinar um acordo de confidencialidade a troco de cerca de 325.000 euros (375.000 dólares), assentimento que os seus advogados consideram não ter valor legal.

No início da semana, Cristiano Ronaldo disse estar "feliz", mas não respondeu a questões sobre o caso da alegada violação, afirmando que os advogados "estão confiantes".

"Estou feliz. Fizemos um comunicado há duas semanas. Estou feliz, mas não vou mentir sobre a situação. Os meus advogados estão confiantes e eu também. O mais importante é eu desfrutar do futebol", afirmou o jogador português, em conferência de imprensa de antevisão da visita ao Manchester United, seu antigo clube, em jogo da Liga dos Campeões.
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