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Altice garante não estar a preparar um aumento de capital e diz ter liquidez

A Altice emitiu um comunicado, realçando aquilo que já tinha dito em conferência na semana passada. Não vai avançar com mais aquisições de peso. E não está a preparar um aumento de capital.

Reuters
20 de Novembro de 2017 às 00:07
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Depois de falar com os analistas numa conferência da Morgan Stanley e de se desdobrar em contactos no final da semana passada – no meio de um trambolhão bolsista da Altice – Patrick Drahi teve, agora, de fazer um comunicado aos mercados.

Em comunicado, a Altice garante que não está a preparar um aumento de capital através de emissão de acções ou de outros instrumentos relacionados com capital e não tenciona avançar com essa medida no grupo, incluindo na Altice USA.

A Altice volta a falar, no mesmo comunicado, do plano de desalavancagem que pretende implementar. "A Altice reitera que não vai procurar novas oportunidades de fusões e aquisição relevantes". Conforme o Negócios tinha revelado, nesta equação não se encontra a compra da Media Capital, já que a Altice mantém a intenção de adquirir a empresa que detém a TVI.

Além da recuperação da operação em França, a venda de activos não-core, como antenas, está nos planos da empresa que tem uma dívida superior a 50 mil milhões de euros. 

"A Altice já iniciou os procedimentos para efectivas essas vendas o mais tarde até ao primeiro semestre de 2018".

Apesar da dívida elevada, a Altice sustenta que tem uma estrutura de capital "robusta, diversificada e de longo prazo, com uma liquidez forte".  A maturidade da dívida do grupo está fixada em 6,3 anos. Não há pagamento elevado de dívida pela Altice França (SFR) antes de 2022 e pela Altice International antes de 2023. 

E diz que tem uma liquidez de 1,66 mil milhões em tesouraria e linhas de crédito, não levantadas, de 3,5 mil milhões de euros.

Dizendo estar a responder à recente especulação dos mercados e a desinformações, a Altice garante que o accionista Next não vendeu montantes relevantes de acções desde o IPO nos Estados Unidos, com excepção da entrega de acções a gestores, conforme estava previsto.

Na conferência da semana passada, Drahi, o fundador e que agora voltou a ser o presidente da empresa, afirmou que agora "não era tempo para desculpas e explicações. É o momento para actos e factos".



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