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AdC considera que três maiores operadores estão a salvo da Digi no "curto prazo"

"Não é expectável que a Digi venha a deter, num prazo razoavelmente curto uma quota de mercado que possa colocar em causa o poder de mercado coletivo dos três principais operadores", refere a Autoridade da Concorrência. Empresa tem até ao final do ano para entrar no mercado português.

Líder do regulador defende alterações à lei setorial, para salvaguardar a atuação da Autoridade da Concorrência.
Sérgio Lemos
30 de Julho de 2024 às 09:06
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A Autoridade da Concorrência considera que a entrada da romena Digi em Portugal pode levar a um reequilíbrio de ofertas e preços entre as três principais operadoras (Meo, NOS e Vodafone). Mas considera que esses efeitos não deverão ser sentidos no imediato, avança o Público esta terça-feira.

"Não é expectável que a Digi venha a deter, num prazo razoavelmente curto (isto é, no horizonte de análise típico de uma avaliação jusconcorrencial de três a cinco anos), uma quota de mercado que possa colocar em causa o poder de mercado coletivo dos três principais operadores", refere a AdC, na versão pública da decisão de proibição da concentração Vodafone/Nowo, a que o Público teve acesso.

Segundo as regras do leilão do 5G, a Digi tem até ao final do ano para entrar no mercado português. Porém, ainda não há data oficial para o arranque das operações. A empresa, conhecida por uma concorrência agressiva no fixo e móvel noutros países, estará a efetuar investimentos em infraestruturas próprias de fibra, adianta a Anacom.

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