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Accionista da Oi diz que Zeinal “entende do riscado”

Marco Geovanne, director de um fundo accionista da Oi, elogia o corte de dividendos proposto por Zeinal Bava. Diz que é preciso “azeitar” a empresa com capital. E que já não há drama: “Temos um presidente que entende do riscado”.

Negócios 11 de Setembro de 2013 às 15:54
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Em entrevista ao jornal brasileiro Valor Económico, Marco Geovanne, director da Previ (fundo de pensões dos trabalhadores do Banco do Brasil, que é accionista da Oi com 9,69%), foi confrontado com a pergunta sobre como está a ver  “o drama da Oi”, que vale hoje em Bolsa seis mil milhões de reais (quase dois mil milhões de euros), cerca de metade dos 11,3 mil milhões de reais (3,7 mil milhões de euros) pagos pela Brasil Telecom.

  

“Que drama? É a solução, agora”, responde Marco Geovanne. “Temos um presidente que entende do riscado [Zeinal Bava, ex-presidente da Portugal Telecom, sócia da Oi], e que já passou uma sinalização positiva: enquanto a geração de caixa não voltar a ser positiva, não haverá dividendos como antes. É uma postura muito racional e nós accionistas temos que entender e aceitar. Ele tem que proteger a companhia, acima de tudo. E é isso que está fazendo.”

 

“Entender do riscado” é uma expressão coloquial equivalente ao “saber da poda” utilizado em Portugal: significa ser competente num determinado assunto.

 

“O que posso alertar”, prossegue o director da Previ, “é que há uma necessidade de aumentar capital para reduzir endividamento na holding. Todos nós sócios sabemos disso. A Oi tem hoje um time [equipa] de sócios capazes de capitalizá-la. Só que o dono também não quer colocar dinheiro se a equação não estiver ajustada. A companhia precisa gerar caixa. Tem que estar azeitada para acreditar que o dinheiro vai frutificar. A pior coisa é tapar buraco.” 

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