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Euribor cai para novos mínimos a três, a seis e a 12 meses

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quinta-feira.

O Governo revogou normas que dificultavam o regime de reinvestimento de mais valias da venda da casa de habitação própria.
Sérgio Lemos
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10h42

Euribor cai para novos mínimos a três, a seis e a 12 meses

A Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses para níveis mínimos desde abril e março de 2023 e novembro de 2022.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 3,238%, continuou acima da taxa a seis meses (3,071%) e da taxa a 12 meses (2,712%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, baixou hoje para 3,071%, menos 0,021 pontos e um mínimo desde 21 de março de 2023.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho mostram que a Euribor a seis meses representava 37,1% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,2% e 25,4%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, baixou hoje, para 2,712%, menos 0,033 pontos do que na quarta-feira.

Já a Euribor a três meses desceu hoje, ao ser fixada em 3,238%, menos 0,008 pontos e um novo mínimo desde 20 de abril de 2023.

A média da Euribor em setembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em agosto e com menos intensidade nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em setembro desceu 0,114 pontos para 3,434% a três meses (contra 3,548% em agosto), 0,167 pontos para 3,258% a seis meses (contra 3,425%) e 0,230 pontos para 2,936% a 12 meses (contra 3,166%).

Na mais recente reunião de política monetária, em 12 de setembro, o BCE desceu a principal taxa diretora em 25 pontos base para 3,5%, depois de em 18 de julho ter mantido as taxas de juro diretoras.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 17 de outubro na Eslovénia.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

10h24

Europa em queda com tensões no Médio Oriente a reduzirem apetite pelo risco

Os principais índices europeus estão a negociar em queda, acompanhando a tendência da sessão asiática, com os investidores a aguardarem novos catalisadores. Ao mesmo tempo, o escalar de tensões no Médio Oriente está a conter o apetite pelo risco.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, avança 0,82% para 516,85 pontos, com o setor automóvel a liderar as perdas, a cair quase 2%, seguido pelo setor tecnológico e mineiro que perdem mais de 1%. Apesar de os preços do petróleo seguirem em alta pela terceira sessão consecutiva, o setor do petróleo e gás está a recuar ligeiramente.

Em Londres, o FTSE 100 está inalterado, numa altura em que o mercado avalia as últimas palavras do governador do Banco de Inglaterra, Andrew Bailey, que, em entrevista ao The Guardian, perspetivou que o banco central pudesse cortar as taxas de juro de forma "um pouco mais agressiva". O índice britânico, do qual fazem parte várias exportadoras, está ainda a beneficiar de uma libra mais fraca.

Entre os principais movimentos de mercado, a Tesco ganha quase 3%, depois de a retalhista ter revisto em alta as perspetivas de lucros para este ano fiscal. Já a alemã SAP cai mais de 1% depois de o departamento de justiça norte-americano ter alargado a outras empresas uma investigação à empresa de "software" alemã sobre fixação de preços.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,91%, o francês CAC-40 desvaloriza 1,09%, o italiano FTSEMIB recua 0,98% e o espanhol IBEX 35 cai 0,25%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,81%.

09h55

Juros agravam-se na Zona Euro. "Yield" das Gilts aliviam

Os juros das dívidas soberanas do bloco europeu estão a agravar-se esta quinta-feira, antes de França e Espanha emitirem dívida de curto e longo-prazo.

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, soma 5 pontos base para 2,691%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola sobe também 5 pontos base para 2,929%. A "yield" das obrigações soberanas italianas sobe 5,4 pontos para 3,472%.

Por sua vez, a "yield" da dívida alemã a dez anos, de referência para a região, agrava-se 4,4 pontos base, para 2,131%. Já a rendibilidade da dívida francesa com a mesma maturidade soma 5,1 pontos base, para 2,909%.

Fora do bloco europeu, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, aliviam 1,8 pontos base para 4,005%, com os investidores a avaliarem os últimos comentários do governador do Banco de Inglaterra, Andrew Bailey, que afirmou que o banco poderia ser mais agressivo a cortar juros caso a inflação continue a descer como esperado.

09h37

Dólar em alta. Libra cai após comentários de governador do BoE

O dólar está a negociar maioritariamente em alta e tocou esta manhã máximos de mais de seis semanas face ao iene, com a robustez do mercado laboral norte-americano a reforçar expectativas de que a Reserva Federal poderá não optar por outro corte de 50 pontos base.

O dólar ganha 0,05% para 146,5 ienes e 0,15% para 0,9068 euros. Já o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - avança 0,16% para 101,937 dólares.

Em destaque está a libra que desvaloriza tanto face ao euro (-1,07%), como ao dólar (-1,07%), depois de o governador do Banco de Inglaterra, Andrew Bailey, ter afirmado que o banco central se poderia tornar "um pouco mais ativista" e "um pouco mais agressivo" na sua abordagem às taxas de juro. Numa entrevista ao The Guardian, Bailey alertou ainda para o impacto do conflito no Médio Oriente nos preços do petróleo.

09h25

Ouro em queda à espera de novos dados dos EUA

Tal como as ações, as obrigações e o dólar, também o ouro será condicionado pelo discurso de Jerome Powell em Jackson Hole.

O ouro está a desvalorizar, com os investidores aguardarem novos dados sobre a economia norte-americana, que inclui uma leitura da atividade nos serviços e o número de pedidos de subsídio de desemprego, que podem dar mais pistas sobre a dimensão dos próximos cortes de juros pela Reserva Federal.

O metal perde 0,46% para 2.646,33 dólares por onça.

Os dados conhecidos ontem mostraram que os novos postos de trabalho no setor privado nos Estados Unidos cresceram em 143 mil em setembro, a par do aumento no pagamento anual de 4,7% - valores acima das expectativas dos analistas, que apontavam para um aumento de 125 mil, e que evidenciam que o mercado laboral poderá não estar tão fraco como se estima.

Face a estes indicadores as expectativas de um corte de juros em 50 pontos base na reunião de novembro da Fed reduziram-se de 49% na semana passada para 37%, de acordo com a ferramenta da CME FedWatch, consultada pela Reuters.

08h46

Receio de nova escalada no Médio Oriente continua a impulsionar preços do petróleo

O pedido feito pelo Irão fez agravar o preço do crude já que revela um escalar verbal das tensões.

Os preços do petróleo seguem a valorizar esta quinta-feira, impulsionados por receios de um alastrar do conflito no Médio Oriente que possa causar disrupções na produção e fornecimento de crude por parte de alguns dos maiores exportadores da região.

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI), de referência para os Estados Unidos, soma 1,53%, para os 71,17 dólares por barril. Já o Brent, de referência para o continente europeu, avança 1,37% para 74,91 dólares.

Os investidores centram-se na possibilidade de que Israel possa retaliar ao atacar infraestrutura energética do Irão. "Duvido que Israel tenha como alvo a infraestrutura petrolífera iraniana, uma vez que tal movimento provavelmente levaria os preços do petróleo para os 80 dólares, o que seria desaprovado pelos aliados de Israel, que estão a fazer progressos contra a inflação", explicou à Reuters Tony Sycamore, analista da IG.

Os investidores estão ainda a avaliar os últimos dados sobre os "stocks" de crude nos Estados Unidos. De acordo com os dados oficiais da Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original) os "stocks" aumentaram em 3,9 milhões de barris na semana passada, o que compara com perspetivas da Reuters de uma retirada de 1,3 milhões de barris.

07h40

Europa aponta para o vermelho na abertura. Ásia mista

Os principais índices europeus estão a caminho de um início de sessão em terreno negativo, acompanhando a sessão asiática que viu Hong Kong a abrandar nos ganhos.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 recuam 0,36%.

Depois de um "rally" sustentado pelas medidas de estímulo anunciadas por Pequim, em Hong Kong, o Hang Seng desvalorizou 1,03%, colocando um ponto final em 13 dias de ganhos.

Apesar de o otimismo relativamente ao estado da economia chinesa estar a aumentar, há ainda um elevado grau de ceticismo quanto à eficácia das medidas de estímulo anunciadas. Na China continental as bolsas estão encerradas devido aos feriados da "Semana Dourada".

No Japão, os principais índices negociaram em alta, à boleia de uma descida do iene, depois de o novo primeiro-ministro Shigeru Ishiba ter afirmado que a economia não está pronta para uma nova subida das taxas de juro. O Nikkei sobe 1,97% e o Topix ganha 1,2%.

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