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Tribunal sul-coreano emite mandado de captura para o presidente Yoon Suk Yeol

A decisão de declarar a lei marcial a 3 de dezembro mergulhou a quarta maior economia da Ásia na sua pior crise política das últimas décadas.

AP
31 de Dezembro de 2024 às 11:07
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Um tribunal da Coreia do Sul aprovou um mandado de captura para o presidente suspenso do país, Yoon Suk Yeol, que foi destituído no seguimento da imposição de lei marcial no início do mês. De acordo com a Reuters, que cita informações do Corruption Investigation Office (CIO), é antigo líder é acusado de abuso de autoridade e orquestrar uma rebelião.

A decisão de declarar a lei marcial a 3 de dezembro mergulhou a quarta maior economia da Ásia na sua pior crise política das últimas décadas. Yoon foi forçado a levantar a ordem apenas seis horas mais tarde, depois de os deputados terem rejeitado a imposição no Parlamento.

O advogado do ex-presidente, Yoon Kab-keun, classificou a emissão do mandado de captura como "ilegal e inválida", em conferência de imprensa na terça-feira, segundo as agências internacionais. "É um pedido de mandado de uma agência que claramente não está autorizada por lei e o processo de pedido de mandado não foi transparente", disse Yoon, referindo-se ao CIO.

Normalmente, um mandado de captura deve ser executado no prazo de sete dias, mas pode ser prorrogado, segundo o gabinete. As autoridades já tinham tentado, sem sucesso, invadir o gabinete presidencial como parte da investigação devido a bloqueios da equipa de segurança do presidente.

É a primeira vez que um presidente sul-coreano em exercício se vê confrontado com um mandado de captura e surge no mesmo dia em que são conhecidos novos pormenores extraordinários sobre a noite em que Yoon tentou encerrar o Parlamento.

De acorco com a CNN, Yoon ordenou a entrada de tropas no Parlamento sul-coreano enquanto os deputados tentavam bloquear a ordem de lei marcial através de uma votação parlamentar. Quando os soldados tentaram entrar no salão principal da Assembleia Nacional, os legisladores ergueram barricadas com cadeiras e outros móveis para os impedir de entrar.

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