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Slim “rasga” acordo com a KPN e pode elevar posição na operadora para mais de 30%

A America Movil, do multimilionário Carlos Slim, pôs fim a um acordo com a Royal KPN que determinava que a operadora mexicana não superaria uma participação de 30% do capital da holandesa. O acordo entre a KPN e a Telefónica para a venda do negócio na Alemanha é apontado como a razão para a decisão de Slim.

Negócios 29 de Julho de 2013 às 13:56
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As acções da KPN seguem a avançar 4,01% para 1,97 euros, tendo já chegado a subir 5,60%, a reagir às notícias que dão conta do fim do acordo entre a America Movil e a KPN. Há jornais que dizem mesmo que Carlos Slim está agora livre para poder, por exemplo, lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a holandesa.

 

É que, segundo a imprensa espanhola, a legislação holandesa determina que se uma empresa quiser elevar a sua posição, além dos 30%, será obrigada a lançar uma oferta sobre a totalidade do capital da visada.

 

Ainda assim, a Bloomberg cita um comunicado emitido pela America Movil, onde não é assumido o interesse em elevar a sua posição na KPN, onde detém actualmente 28% do capital. A agência de informação adianta que a operadora mexicana investiu cerca de quatro mil milhões de dólares (cerca de três mil milhões de euros) no reforço da sua posição no ano passado, tendo oferecido 8,00 euros por cada acção. Actualmente os títulos da KPN estão a negociar abaixo dos 2,00 euros.

 

O “El País” adianta que a decisão de “romper” o acordo com a KPN está relacionada com o acordo realizado pela holandesa com a Telefónica para a venda do seu negócio na Alemanha, a E-Plus, por 8,1 mil milhões de euros. A Telefónica España é, tal como salienta o jornal espanhol, uma dos principais rivais da America Movil na América Latina.

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