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Watch: Facebook cria plataforma de vídeo

Se é dos que está farto dos vídeos sem sabor e amadores que lhe enchem o Facebook, talvez esta seja a sugestão para acabar com o desencanto. A rede social vai apostar em conteúdos próprios. Tudo começa nos Estados Unidos.

10 de Agosto de 2017 às 10:51
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Se dúvidas houvesse, o nome diz logo ao que se vai: Watch. Assistir é o novo verbo preferido do Facebook que, além de uma rede social, quer agora também ser uma plataforma de vídeo.

Está certo que produtos como Youtube ou Netflix se multiplicam a cada dia, para não falar dos tradicionais canais de televisão. Então, em que é que Mark Zuckerberg e os amigos do Facebook querem inovar?

“Ver um programa não tem de ser algo passivo. Pode ser uma oportunidade para partilhar a experiência e juntar mais pessoas que se interessam pelas mesmas coisas”, diz o fundador. Seja por telemóvel, computador ou aplicações para televisões inteligentes.

A novidade chega esta sexta-feira, 11 de Agosto, mas só a alguns sortudos dos Estados Unidos da América. A barra de vídeo do Facebook, introduzida no ano passado, muda de nome para Watch e traz conteúdos próprios.



A experiência é personalizada com o passar do tempo e convém ter atenção ao que andam a ver os amigos, porque é provável que lhe seja sugerido em breve. Se estiver no escritório e o chefe não o deixar espreitar aquele vídeo que lhe rouba a atenção, pode guardar numa lista para ver depois. Se for mesmo fã, sempre pode aderir a grupos relacionados com o programa.

Há já competições de basebol garantidas na lista. Mas quem gosta mais de puericultura ou safaris também não vai ficar apeado. O Facebook tem ainda parceiras com produtores de vídeos como a Vox Media ou o Buzzfeed para alimentar os desejos de vídeos dos mais jovens, os chamados “millennials”. Na plataforma existirão categorias como os vídeos que fazem o mundo rir. Gostando ou não, sempre se pode comentar e partilhar.

Como tudo isto não deixa de ser um negócio, a publicidade vai aparecer. O Facebook fica com 45% das receitas e deixa os produtores dos vídeos com o resto. Não deixa ainda de ser uma oportunidade para apostar nos anúncios direccionados. Até agora, a maioria dos vídeos do Facebook é dominada por conteúdos amadores e segmentos noticiosos.
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