Notícia
Google vai ter 'feed' personalizado com os interesses dos utilizadores
A gigante tecnológica anunciou o lançamento de um 'feed' automatizado disponível nos dispositivos móveis, para aprofundar a ligação com os utilizadores.
A Google está mais próxima de competir com o serviço de ‘newsfeed’ de redes sociais como o Facebook. Isto porque a tecnológica liderada por Sundar Pichai (na foto) anunciou esta quarta-feira, 19 de Julho, um novo ‘feed’ automatizado, com o objectivo de aprofundar a sua ligação com os utilizadores em dispositivos móveis.
No entanto, ao contrário do que acontece com os ‘feeds’ de redes sociais, a versão da Google terá por base aquilo que a empresa conhece sobre os interesses dos utilizadores e não as suas ligações sociais.
Numa primeira fase, o ‘feed’ da Google só estará disponível na aplicação móvel de pesquisa da companhia, embora também venha a poder aparecer na página Google.com.
O feed da gigante tecnológica, chamado "Google Feed", foi concebido para mostrar notícias e informações relacionadas com os interesses dos utilizadores, tendo por base as pesquisas realizadas anteriormente. De acordo com o Financial Times, também serão apresentadas outras informações sobre temas que a empresa relaciona com o utilizador, como por exemplo questões relacionadas com a sua próxima viagem, ou com os seus passatempos de eleição.
"Este feed tem tudo a ver com os seus interesses… e não com aquilo em que os seus amigos estão interessados", afirmou Ben Gomes, vice-presidente de engenharia da Google, numa apresentação aos jornalistas, citado pela Reuters.
O principal objectivo do novo serviço é antecipar o que os utilizadores podem querer saber e fornecer resultados antes de inserirem uma pesquisa.
"O desenvolvimento dos smartphones tornou [esta questão] numa necessidade premente, já que as pessoas estão menos propensas do que nos computadores a perder tempo no serviço da Google, a clicar nos resultados da pesquisa para procurar determinado tópico", explica Greg Sterling, analista norte-americano citado pelo Financial Times.
As mudanças começarão a ser implementadas nos Estados Unidos já esta quarta-feira, estendendo-se a outros países nas próximas semanas.