Notícia
Processo do Twitter para forçar Musk a comprar rede social deu entrada no tribunal
A equipa legal contratada pelo Twitter já entregou no tribunal o processo em que exige a Elon Musk que cumpra o acordo estabelecido para a compra da rede social por 44 mil milhões de dólares.
A batalha legal entre o Twitter e Elon Musk começou oficialmente esta terça-feira, 12 de julho. A equipa legal contratada pela rede social entregou no tribunal do Delaware a ação judicial em que exige ao CEO da Tesla que cumpra o acordo estabelecido e adquira a empresa tecnológica por 44 mil milhões de dólares.
O acordo celebrado em abril entre Musk e o Twitter previa a aquisição da rede social, mas na passada sexta-feira o homem mais rico do mundo anunciou formalmente que o negócio não avançaria.
Musk alega que o Twitter forneceu informações falsas que subavaliam o número de contas falsas na rede social, designadas por "bots".
Logo após o anúncio, a administração do Twitter informou que iria contestar a decisão de Musk por via judicial, tendo, entretanto, contratado um dos principais escritórios de advogados especializados em fusões e aquisições.
"Musk recusa honrar as suas obrigações para com o Twitter e os seus acionistas porque o acordo que assinou já não serve os seus interesses pessoais", refere a rede social no processo. "Musk aparentemente acredita que ele - ao contrário de qualquer outra entidade sujeita às leis do Delaware - tem liberdade para mudar de ideias, difamar a empresa, perturbar as suas operações, destruir valor para os acionistas e afastar-se tranquilamente", acrescenta a companhia no documento.
O Twitter pretende um julgamento em quatro dias já em setembro, refere a Bloomberg citando um memorando interno enviado pelos responsáveis da rede social aos seus funcionários.
Alguns analistas acreditam que Musk, na verdade, pretende chegar a um acordo que lhe permita comprar a empresa por um valor mais baixo, sendo que a atual capitalização bolsista do Twitter é de 26 mil milhões de dólares, muito inferior ao preço acordado pelo CEO da Tesla. Ainda assim, as ações da rede social valorizaram mais de 4% esta terça-feira, recuperando parcialmente do tombo de mais de 11% da véspera.
O acordo celebrado em abril entre Musk e o Twitter previa a aquisição da rede social, mas na passada sexta-feira o homem mais rico do mundo anunciou formalmente que o negócio não avançaria.
Logo após o anúncio, a administração do Twitter informou que iria contestar a decisão de Musk por via judicial, tendo, entretanto, contratado um dos principais escritórios de advogados especializados em fusões e aquisições.
"Musk recusa honrar as suas obrigações para com o Twitter e os seus acionistas porque o acordo que assinou já não serve os seus interesses pessoais", refere a rede social no processo. "Musk aparentemente acredita que ele - ao contrário de qualquer outra entidade sujeita às leis do Delaware - tem liberdade para mudar de ideias, difamar a empresa, perturbar as suas operações, destruir valor para os acionistas e afastar-se tranquilamente", acrescenta a companhia no documento.
O Twitter pretende um julgamento em quatro dias já em setembro, refere a Bloomberg citando um memorando interno enviado pelos responsáveis da rede social aos seus funcionários.
Alguns analistas acreditam que Musk, na verdade, pretende chegar a um acordo que lhe permita comprar a empresa por um valor mais baixo, sendo que a atual capitalização bolsista do Twitter é de 26 mil milhões de dólares, muito inferior ao preço acordado pelo CEO da Tesla. Ainda assim, as ações da rede social valorizaram mais de 4% esta terça-feira, recuperando parcialmente do tombo de mais de 11% da véspera.