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Google e Facebook tentam travar páginas de notícias falsas

O Facebook e a Alphabet anunciaram medidas que tentam travar a proliferação de publicações de notícias falsas.

2ª – Google marca avaliada em 120,314 milhões de dólares (107,30 milhões de euros)
Bloomberg
Negócios 15 de Novembro de 2016 às 14:42
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A Google está a trabalhar numa forma de impedir que sites de informação não-fidedigna usem a rede AdSense, revelou à Reuters. Já o Facebook actualizou as suas políticas de publicidade, especificando a proibição de partilha de notícias falsas.

 

As duas empresas estão a ser pressionadas, no rescaldo das eleições norte-americanas, pelo papel que desempenharam ao disseminarem informações falsas, que muita gente que discorda da vitória de Donald Trump diz terem contribuído para a vitória do candidato republicano.

 

Em resposta, Mark Zuckerberg, director executivo do Facebook, afirmou recentemente que a sua rede social não teve qualquer papel de influência nas eleições. O site apenas intercederá em termos de política de publicidade. "Não integramos nem mostramos publicidade em aplicações ou sites que contenham conteúdo que é ilegal ou enganoso, o que inclui notícias falsas", afirma o Facebook em comunicado citado pela Reuters.

 

De acordo com o Wall Street Journal, um porta-voz do Facebook afirmou que a empresa vai banir do serviço Facebook Audience Network páginas que emitam notícias falsas.

 

A Google foi recentemente criticada por apresentar nos seus resultados de pesquisa histórias falsas que relatam a vitória de Trump em número de votos. A mesma fonte refere que os votos ainda estão a ser contados, com Hillary Clinton a liderar o voto popular, apesar de ter perdido as eleições. "Continuamos a restringir a publicação de anúncios em páginas que deturpam, distorçam ou escondam informações sobre o editor, os seus conteúdos, ou o propósito da propriedade web", afirma a Google citada pela mesma fonte, sem especificar como vai implementar ou reforçar a sua política.

 

No mês passado, a Buzzfeed News mostrou como vários editores na Macedónia criaram páginas de notícias falsas sobre Hillary Clinton, que foram amplamente partilhadas no Facebook. As hiperligações levavam a websites macedónios que lucravam a partir do serviço AdSense da Google.

 

Um porta-voz da Google afirma à Reuters que o serviço AdSense tem vindo a passar por várias actualizações na sua política, mesmo antes das eleições para a Casa Branca. O serviço combina trabalho humano com inteligência artificial para rever as páginas que pretendem fazer parte dele.

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