Notícia
Zendesk rejeita proposta de compra vinda de um consórcio de empresas de "private equity"
A tecnológica Zendesk rejeitou uma proposta de compra vinda de um consórcio de empresas de ‘private equity’, que incluiria também a Hellman & Friedman, a Advent International e a Permira.
A tecnológica Zendesk anunciou que rejeitou uma oferta de compra vinda de um consórcio composto por empresas de "private equity". De acordo com o comunicado da empresa, a administração "recebeu, analisou atentamente e rejeitou uma oferta não solicitada".
A empresa especifica que a oferta feita estabelecia um valor entre 127 a 132 dólares por ação. Na ótica da empresa, a "proposta desvaloriza significativamente a Zendesk e não é do interesse dos investidores".
A informação foi avançada primeiro pelo Wall Street Journal. Já de acordo com a agência Bloomberg, empresas como a Hellman & Friedman, a Advent International e a Permira estariam neste consórcio, já que o comunicado da empresa não especifica quem fez esta proposta.
"O conselho de administração da Zendesk tem estado sempre aberto a todas as oportunidades para maximizar o valor para os acionistas e está completamente comprometido em atuar tendo em conta os melhores interesses da Zendesk e dos acionistas", diz o comunicado da empresa. E, pelo dever fiduciário, explica a empresa, analisou a proposta em causa, mas refere que não está em linha com os interesses da empresa ou dos acionistas. E frisa que a "proposta não está condicionada pelo fim da aquisição pendente da Momentive".
Esta oferta, entretanto rejeitada, foi feita num momento agitado da empresa de software cloud. A Zendesk tenta que os acionistas dêem luz verde à aquisição da Momentive Global, anunciada em outubro de 2021. A questão é que alguns dos acionistas discordam desta operação.
De acordo com a Bloomberg, as empresas de ‘private equity’ têm demonstrado apetite por companhias de software e, em alguns casos, até fazem equipa para comprar empresas. É esse o caso da Permira e da Advent, que se juntaram para comprar a empresa de cibersegurança McAfee.
As ações da Zendesk, cotada em Wall Street, valorizaram 10,74% para 114,18 dólares na sessão desta quinta-feira. Antes da abertura do mercado, estão a valorizar 2,91%.
A tecnológica dinamarquesa Zendesk comprou, em agosto do ano passado, a startup lisboeta Cleverly, criada por Cristina Fonseca, que também co-fundou o unicórnio Talkdesk, e por Pedro Coelho. Na altura, o montante da aquisição da empresa portuguesa dedicada à área da inteligência artificial não foi divulgado.
A empresa especifica que a oferta feita estabelecia um valor entre 127 a 132 dólares por ação. Na ótica da empresa, a "proposta desvaloriza significativamente a Zendesk e não é do interesse dos investidores".
"O conselho de administração da Zendesk tem estado sempre aberto a todas as oportunidades para maximizar o valor para os acionistas e está completamente comprometido em atuar tendo em conta os melhores interesses da Zendesk e dos acionistas", diz o comunicado da empresa. E, pelo dever fiduciário, explica a empresa, analisou a proposta em causa, mas refere que não está em linha com os interesses da empresa ou dos acionistas. E frisa que a "proposta não está condicionada pelo fim da aquisição pendente da Momentive".
Esta oferta, entretanto rejeitada, foi feita num momento agitado da empresa de software cloud. A Zendesk tenta que os acionistas dêem luz verde à aquisição da Momentive Global, anunciada em outubro de 2021. A questão é que alguns dos acionistas discordam desta operação.
De acordo com a Bloomberg, as empresas de ‘private equity’ têm demonstrado apetite por companhias de software e, em alguns casos, até fazem equipa para comprar empresas. É esse o caso da Permira e da Advent, que se juntaram para comprar a empresa de cibersegurança McAfee.
As ações da Zendesk, cotada em Wall Street, valorizaram 10,74% para 114,18 dólares na sessão desta quinta-feira. Antes da abertura do mercado, estão a valorizar 2,91%.
A tecnológica dinamarquesa Zendesk comprou, em agosto do ano passado, a startup lisboeta Cleverly, criada por Cristina Fonseca, que também co-fundou o unicórnio Talkdesk, e por Pedro Coelho. Na altura, o montante da aquisição da empresa portuguesa dedicada à área da inteligência artificial não foi divulgado.