A tecnológica portuguesa OutSystems fechou 2016 com vendas superiores a 100 milhões de dólares (mais de 93 milhões de euros). As receitas de software obtiveram um crescimento de 50%, em termos homólogos, em 2016, segundo a informação enviada às redacções.

A empresa liderada por Paulo Rosado registou ainda um aumento no seu número de clientes, tendo captado mais 178, oriundos de 43 países. Considerando que "2016 foi um ano de crescimento excepcional em todos os mercados onde opera", a tecnológica aponta que "este crescimento global é sustentado pela crescente procura, por parte das empresas, de novas formas - mais rápidas e eficientes - de desenvolvimento das suas aplicações". "Uma necessidade que exponenciou a procura pela plataforma low-code desenvolvida pela OutSystems".

A companhia portuguesa desenvolve e oferece plataformas de low-code, plataformas essas que permitem a construção e o desenvolvimento de aplicações de forma rápida.

"Só em 2016, a empresa adicionou ao seu portefolio 178 novos clientes, agora provenientes de 43 países, tendo aumentando o seu alcance global em 30%.", pode ler-se no comunicado. "A parceria global firmada com a Deloitte permitiu-lhe triplicar também o número de parceiros na Europa e Ásia, entre os quais a Hewlett Packard, Incentro, Nin Tec, TESI, Dreamcloud, Perkasa e Rainmaker". 

O número de colaboradores também cresceu em 2016. Olhando apenas para o caso nacional, foram contratadas 129 pessoas. O número de funcionários em território nacional cresceu 36%, para um total de 347 pessoas em 2016.

Para Paulo Rosado (na foto ao centro), CEO da OutSystems, "nos dias de hoje, a transformação digital é, simultaneamente, uma das maiores oportunidades e desafios das empresas". "Estas estão sob uma pressão tremenda para desenvolverem as suas aplicações mais rapidamente e com menos recursos do que no passado. A OutSystems consegue tirar partido desta necessidade ao oferecer uma plataforma que permite entregar aplicações móveis e web de forma rápida e eficaz", refere em comunicado.

(Notícia corrigida a 26 Janeiro. O número de contratações - corrigiu a empresa - foi de 129 pessoas no ano passado e não 55)