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Venda de computadores recua quase 30% no primeiro trimestre. Apple leva maior tombo

Menor procura e clima macroeconómico menos robusto terão contribuído para este cenário, segundo a IDC. Recuperação só em 2024, estima a consultora.

Tiveram de ser as autarquias e privados, nomeadamente empresas, a suprir a falta de equipamentos informáticos.
GettyImages
10 de Abril de 2023 às 15:29
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O mercado dos computadores voltou a encolher no primeiro trimestre deste ano. Segundo os dados preliminares da IDC, foram vendidos 56,9 milhões de PC no mundo inteiro, o que representa uma queda de 29% face ao mesmo período do ano anterior. Os valores estão ainda abaixo do período pré-pandemia, em que foram vendidas 59,2 milhões de unidades.

A maior queda do trimestre foi da Apple, que viu o número de vendas cair para os 4,1 milhões, menos 40,5% face ao mesmo período de 2022. O segundo maior recuo foi da Dhell Technologies, que viu as vendas cair 31% para os 9,5 milhões.

Também a Asus e a Lenovo registaram quedas de 30,3% para os 3,9 e 12,7 milhões, respetivamente.

Na base desta queda, segundo a IDC, está uma menor procura, um excesso de inventário e um clima macroeconómico menos robusto. "Mesmo com fortes promoções, os fabricantes e distribuidores de computadores podem esperar que o elevado inventário persista até meados do ano e, possivelmente, o terceiro trimestre", afirma Jitesh Ubrani, da IDC, acrescentando que os próximos tempos serão de pressão para este setor. 

A consultora refere, contudo, que a pausa no crescimento e na procura está a possibilitar aos fabricantes mudanças, à medida que muitas procuram opções fora da China. 

A IDC prevê uma recuperação em 2024, impulsionada por equipamento que se tornará obsoleto e melhorias da economia a nível mundial. "Se uma recessão em mercados chave se arrastar até ao próximo ano, a recuperação pode ser mais difícil".

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