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Veedeeo promete acabar com falhas nas videoconferências
A tecnológica de Oeiras desenvolveu um sistema para melhorar um serviço que nem sempre é eficiente nas empresas. E já está a dar os primeiros passos para entrar no mercado asiático.
Não há certamente ninguém que nunca tenha tido problemas ao tentar fazer uma videoconferência. Os equipamentos falham, não se consegue adicionar utilizadores, o sistema da empresa não permite instalar os programas. Foi com estas questões em vista que a Veedeeo desenvolveu "uma plataforma cloud B2B homónima que funciona como uma extensão de qualquer sistema de videoconferência, independentemente da tecnologia e do fabricante", segundo adiantou o Negócios fonte oficial da empresa.
A empresa portuguesa de Oeiras, criada em 2013 como um spin-off da Neeaconsulting, uma sociedade com mais de 10 anos de presença no mercado das tecnologias de informação, tem como primeira prioridade o mercado nacional, mas já conta com parcerias na Polónia e nos EUA "estando, também, a apostar no mercado alemão e francês", referiu a mesma fonte.
A Veedeeo tem como principal objectivo "crescer nos mercados internacionais, uma vez que esta tecnologia é universal e assente numa plataforma 100% cloud, onde não há barreiras geográficas", salientou a empresa liderada por Carlos Tavares (na foto).
A empresa esteve três anos a desenvolver a tecnologia que lançou no ano passado. "Com um simples login, um utilizador pode gerir equipamentos de videoconferência remotamente, agendando e iniciando vídeo-chamadas um-para-um ou multiponto com outros sistemas", salientou a mesma fonte.
Os utilizadores conseguem "ligar salas de videoconferência a computadores e dispositivos móveis. Mais recentemente passou a ser possível integrar chamadas telefónicas numa vídeo-reunião, aumentando a possibilidade de qualquer pessoa se juntar a uma reunião remota em qualquer parte do mundo, com ou sem rede de Internet", explicou a Veedeeo.
No ano passado, o volume de negócios da empresa atingiu os 600 mil euros. Em 2017 a tecnológica pretende "duplicar o volume de negócios de 2016 e aumentar a rede de parcerias pelo mundo, estando, inclusive, a entrar no mercado asiático (mais concretamente o chinês). No entanto, privilegiamos o mercado da Europa Central e do Norte, sobretudo pela proximidade, uma vez que uma das nossas grandes apostas é um serviço de apoio ao cliente personalizado", referiu a mesma fonte.
A Veedeeo conta com uma equipa de sete pessoas, com uma média de idades de 30 anos.