Notícia
Unidade da Alibaba vai cortar até 7% dos trabalhadores
Objetivo será conferir maior agilidade ao negócio. Gigante tecnológico chinês espera transformar Alibaba Cloud numa unidade completamente independente no intervalo de um ano. Será uma das seis em que se vai dividir o império.
A Alibaba Cloud, a divisão de tecnologia e inteligência digital do Grupo Alibaba, iniciou uma ronda de despedimentos que pode resultar no corte de 7% do pessoal, no âmbito de uma reformulação pensada para preparar a unidade, que outrora registara um rápido crescimento, para um "spinoff" e eventual oferta pública inicial de venda (IPO).
De acordo com a Bloomberg, que cita fontes familiarizadas com o processso, o maior serviço "em nuvem" da China, já começou a informar os funcionários visados, estando a oferecer acordos de rescisão ou transferências para outras unidades do império Alibaba, apesar de estas não serem, no entanto, garantidas.
O objetivo passa por conferir maior agilidade ao negócio que a Alibaba espera transformar numa companhia completamente independente no intervalo de um ano, segundo a mesma fonte que falou sob a condição de anonimato à agência financeira.
A Alibaba Cloud é uma das maiores empresas do quadro das seis que vão resultar da divisão do negócio, dedicadas a ramos como a tecnologia, logística ou comércio.
O grupo anunciou, em abril, que planeia dividir o negócio de 220 mil milhões de dólares em seis empresas como parte de uma reestruturação, cujo objetivo é dar um impulso ao preço das ações e que vai permitir igualmente maior autonomia de cada vertente do negócio. A Alibaba empregava mais de 235 mil pessoas, de acordo com dados de março, citados pela Bloomberg.
O CEO da Alibaba, Daniel Zhang, revelou pela primeira vez, na semana passada, detalhes da histórica reestruturação que inclui um plano para abandonar o controlo do negócio conhecido como Alibaba Cloud, outrora próspero, com alguns analistas a avaliarem o potencial do negócio em mais de 30 mil milhões de dólares.
A Alibaba escolheu a unidade dos serviços "em nuvem" como uma das primeiras candidatas a uma IPO por ser um modelo de negócio mais desenvolvido e pelo perfil dos clientes. Daniel Zhang sustentou que o "spin-off" visa, em termos globais, simplificar a estrutura e responder às necessidades de mercado, apontando, aliás, que uma plataforma "cloud" autónoma pode crescer ao ponto de um dia ultrapassar a Alibaba em dimensão se for capaz de atrair o financiamento externo certo.
A firma de comércio "online" mais valiosa da China investiu dezenas de milhares de milhões ao longo de mais de uma década no negócio de alojar dados na Internet para empresas e foi durante anos a unidade que mais orgulhou o grupo, foi capaz de superar as ofertas de rivais como a Tencent ou a o Baidu, e a que cresceu globalmente mais do que qualquer outra.
Porém, o escrutínio do governo chinês aos serviços de armazenamento de dados "em nuvem" providenciados por empresas privadas intensificou-se por volta do ano 2020, com as crescentes desconfianças de Pequim relativamente ao facto de repositórios de dados valiosos e sensíveis estarem nas mãos de empresas privadas, o que desencadeou apertar do cerco regulatório às grandes tecnológicas.
De acordo com a Bloomberg, que cita fontes familiarizadas com o processso, o maior serviço "em nuvem" da China, já começou a informar os funcionários visados, estando a oferecer acordos de rescisão ou transferências para outras unidades do império Alibaba, apesar de estas não serem, no entanto, garantidas.
A Alibaba Cloud é uma das maiores empresas do quadro das seis que vão resultar da divisão do negócio, dedicadas a ramos como a tecnologia, logística ou comércio.
O grupo anunciou, em abril, que planeia dividir o negócio de 220 mil milhões de dólares em seis empresas como parte de uma reestruturação, cujo objetivo é dar um impulso ao preço das ações e que vai permitir igualmente maior autonomia de cada vertente do negócio. A Alibaba empregava mais de 235 mil pessoas, de acordo com dados de março, citados pela Bloomberg.
O CEO da Alibaba, Daniel Zhang, revelou pela primeira vez, na semana passada, detalhes da histórica reestruturação que inclui um plano para abandonar o controlo do negócio conhecido como Alibaba Cloud, outrora próspero, com alguns analistas a avaliarem o potencial do negócio em mais de 30 mil milhões de dólares.
A Alibaba escolheu a unidade dos serviços "em nuvem" como uma das primeiras candidatas a uma IPO por ser um modelo de negócio mais desenvolvido e pelo perfil dos clientes. Daniel Zhang sustentou que o "spin-off" visa, em termos globais, simplificar a estrutura e responder às necessidades de mercado, apontando, aliás, que uma plataforma "cloud" autónoma pode crescer ao ponto de um dia ultrapassar a Alibaba em dimensão se for capaz de atrair o financiamento externo certo.
A firma de comércio "online" mais valiosa da China investiu dezenas de milhares de milhões ao longo de mais de uma década no negócio de alojar dados na Internet para empresas e foi durante anos a unidade que mais orgulhou o grupo, foi capaz de superar as ofertas de rivais como a Tencent ou a o Baidu, e a que cresceu globalmente mais do que qualquer outra.
Porém, o escrutínio do governo chinês aos serviços de armazenamento de dados "em nuvem" providenciados por empresas privadas intensificou-se por volta do ano 2020, com as crescentes desconfianças de Pequim relativamente ao facto de repositórios de dados valiosos e sensíveis estarem nas mãos de empresas privadas, o que desencadeou apertar do cerco regulatório às grandes tecnológicas.