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Unicórnio Outsystems abre 200 vagas de engenharia em Portugal
O processo de recrutamento em curso na tecnológica fundada por Paulo Rosado, avaliada em mais de mil milhões de dólares na última ronda de investimento, privilegia os escritórios de Oeiras e Braga até ao final de 2020.
A Outsystems anunciou esta quinta-feira, 5 de março, a contratação de mais 300 colaboradores, dos quais dois terços para os escritórios localizados em Oeiras, Braga e Proença-a-Nova. Até ao final deste ano, a estrutura da empresa especializada em plataformas low-code para o desenvolvimento rápido de aplicações vai ultrapassar as 1.200 pessoas.
Os perfis procurados para Portugal são sobretudo nas áreas de software engineering (developers, technical leads, software architects, product managers), inteligência artificial e data (AI researchers, AI scientists, data analysts, data engineers, data scientists), cloud e administração de sistemas (devops, site reliability engineers), e UX/UI (user experience e user interface).
As equipas de engenharia que fazem desenvolvimento de produto estão concentradas nos escritórios de Linda-a-Velha (Oeiras) e de Braga, mantendo também uma equipa em Proença-a-Nova dedicada sobretudo à área de serviços. Cerca de metade dos funcionários trabalham a partir de Portugal para clientes como a Toyota, Logitech, Deloitte, Ricoh, Schneider Electric e GM Financial.
Fora do país, a líder mundial em desenvolvimento rápido de aplicações low-code, que fechou 2018 com receitas recordes superiores a 100 milhões de dólares, tem instalações nos Estados Unidos (Atlanta e Boston), Reino Unido, Holanda, Alemanha, Emirados Árabes Unidos, Singapura, Japão e Austrália.
"Emblema do Portugal Tech no mundo"
Fundada em 2001 por Paulo Rosado, um engenheiro informático alentejano que começou a carreira na Oracle, em Silicon Valley, e que a Forbes estima ter uma fortuna superior a 300 milhões de euros, a Outsystems tornou-se em junho de 2018 um "unicórnio" – designação usada para as empresas avaliadas em mais de mil milhões de dólares – após obter um financiamento do Goldman Sachs e da KKR.
Numa nota enviada às redações, a gestora de recursos humanos, Mafalda Vasquez, reconheceu que "a falta de developers face à procura mundial tem pressionado o mercado tecnológico no que toca ao desenvolvimento célere de aplicações web e mobile que respondam às necessidades de transformação digital de empresas por todo o mundo, de todos os setores".
"Procuramos talento que tenha a capacidade de abraçar um desafio global, complexo e fascinante, num contexto de permanente aceleração e mudança, numa organização que se tornou um emblema do Portugal Tech no mundo, sustentada por uma visão, uma missão e uma cultura clara e consistente", acrescentou a responsável.