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Uber vai entrar em mais 100 cidades chinesas
O CEO da Uber, Travis Kalanick, anunciou que a empresa vai entrar em mais 100 cidades da China ao longo do próximo ano. Actualmente, este serviço de transporte de passageiros está em cerca de 20 cidades chinesas.
A Uber vai entrar em mais 100 cidades chinesas durante o próximo ano, duplicando o objectivo traçado há apenas três meses, avançou esta terça-feira, 8 de Setembro, o CEO Travis Kalanick. A unidade da Uber na China opera, actualmente, em quase 20 cidades, segundo informou o CEO num evento realizado em Pequim.
Na China, a Uber tem uma parceria com a tecnológica Baidu, e concorre directamente com a Didi Kuaidi. As duas empresas estão a realizar grandes investimentos para ganhar quota de mercado.
"Quando começámos, este ano, tínhamos cerca de 1% da quota de mercado. Hoje, nove meses depois, temos cerca de 30 a 35%", afirmou Kalanick, citado pela Reuters.
O CEO da empresa garantiu ainda que a Uber saúda as novas regulações esperadas para o final deste ano, com o objectivo de regular o funcionamento deste tipo de serviços de transporte.
"O progresso é algo para o qual o Governo está incrivelmente aberto, seja por causa de mais empregos e menos poluição, menos congestionamento nas ruas, uma melhor utilização da infra-estrutura. Este tipo de progresso tem que estar sempre em harmonia com a estabilidade, e isso é uma coisa que partilhamos com o Governo", acrescentou Kalanick.
A Uber tem enfrentado uma grande pressão por parte dos taxistas e consumidores na China e, em Janeiro, foi mesmo proibida de operar no país depois de a unidade de controlo de tráfego de Pequim ter definido que os carros particulares não poderão realizar serviços de táxi na China. O país juntou-se a outros, como França e Espanha, que já tinham tomado uma decisão nesse sentido.
Também em Portugal, o IMT considerou que a actividade da Uber viola a legislação em vigor. A posição chegou depois da insistência de várias entidades nesse sentido.
Esta terça-feira, centenas de taxistas estão concentrados em Lisboa, para "aquele que será o maior protesto" destes profissionais em Portugal, contra o transporte de passageiros por condutores ligados à aplicação electrónica Uber.