O regulador anti-monopolista da China abriu uma investigação sobre a venda de pacotes de "software" pela Microsoft noutros países.

A Administração Estatal de Indústria e Comércio considera que a Microsoft "não foi suficientemente transparente" no que respeita à informação divulgada na venda do Windows e Office, noticiou a Reuters.

Em 2001, a Microsoft tinha chegado a acordo com o departamento de justiça norte-americano para dar como terminada uma investigação relacionada com a ligação do motor de busca Internet Explorer e o Windows.

Três anos depois, a Reuters recorda que a União Europeia obrigou a Microsoft a pagar 497 milhões de euros e a produzir uma versão do Windows que não incluisse o Windopws Media Player. Posteriormente essa coima aumentou para os quase 1.400 milhões de euros.

De acordo com a Reuters, as autoridades chinesas poderão utilizar estes casos do passado para servirem como prova no caso agora que está a ser alvo de investigação.

A entidade chinesa espera "em breve" revelar os resultados da investigação, acrescentou a mesma fonte.