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Regulador britânico trava aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft

A Autoridade da Concorrência e Mercados do Reino Unido está preocupada com questões de concorrência. A intenção de compra da gigante de videojogos pela Microsoft, no valor de 69 mil milhões de dólares, foi anunciada em janeiro do ano passado.

Reuters
26 de Abril de 2023 às 12:37
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O regulador britânico anunciou esta quarta-feira, através de uma nota, que decidiu bloquear a aquisição da gigante de videojogos Activision Blizzard pela Microsoft, por 69 mil milhões de dólares, justificando que esta iria prejudicar a concorrência no mercado do Cloud Gaming. 

A Autoridade da Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA) "preveniu a intenção de compra da Activision Blizzard devido a preocupações com o impacto que o negócio teria no futuro do crescente mercado de videojogos, levando a uma redução da inovação e menos possibilidade de escolha para os jogadores britânicos nos próximos anos", lê-se no comunicado.

Logo após o anúncio, as ações da Activision (criadora de vídeojogos como Warcraft, Call of Duty ou Candy Crush) caíram mais de 10% antes da abertura da sessão nos Estados Unidos (o chamado "premarket") e a Microsoft subia mais de 7%, um dia depois de ter apresentado resultados do seu terceiro trimestre fiscal, que ficaram acima das expectativas.

A Microsoft registou um resultado líquido de 18,3 mil milhões de dólares (2,45 dólares de lucro diluído por ação), um aumento de 9% face aos 16,72 mil milhões (2,20 dólares por ação) no período homólogo do ano passado. Os analistas apontavam para um lucro por ação de 2,22 dólares.

Em janeiro deste ano, era noticiado que a Autoridade da Concorrência europeia deveria levantar objeções à compra da Activision Blizzard pela Microsoft, uma das 30 maiores aquisições de sempre.

anúncio da aquisição foi feito pela gigante tecnológica praticamente há um ano, tendo no final de 2022 a autoridade da concorrência norte-americana, a FTC, comunicado que iria tentar impedir o negócio, por considerar que este poderia ser prejudicial para os consumidores. Em países como o Brasil e a Arábia Saudita, as entidades responsáveis deram "luz verde" à compra.
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