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Microsoft aplica remédios ao acordo de aquisição da Activision para ter "luz verde" de Londres
A Microsoft comprometeu-se a vender os direitos sobre os jogos atuais e futuros à Ubisoft Entertainment, de forma a responder às preocupações da autoridade britânica para a a concorrência. O supervisor já iniciou um novo escrutínio do acordo.
O acordo de aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft por 69 mil milhões de dólares (63,28 mil milhões de euros) ainda tem uma oportunidade para conseguir luz verde do regulador britânico.
O supervisor para a Concorrência do Reino Unido (na sigla inglesa CMA) recebeu novas alterações ao acordo, já que a Microsoft se comprometeu a vender os direitos sobre os jogos atuais e futuros à Ubisoft Entertainment.
Este desinvestimento não inclui o Espaço Económico Europeu, composto pelos países da União Europeia e pela Noruega, a Islândia e o Liechtenstein.
Perante estas alterações, a CMA abriu um novo processo de escrutínio ao acordo, tendo salientado porém, citada pela Bloomberg, que tal não significa que esteja a ser dada luz verde ao negócio.
Em julho, a Comissão Federal de Comércio dos EUA anunciou que iria suspender o processo contra a compra da Activision Blizzard, depois de o tribunal ter negado provimento ao pedido da agência federal para bloquear o negócio.
Por cá, a União Europeia deu verde à operação em maio, em troca de duas concessões por parte da Microsoft e que visam proteger o direito à concorrência.
Por um lado, a Microsoft compromete-se a dar uma licença grátis a outros fornecedores de videojogos na "cloud", para que os utilizadores possam ter acesso aos jogos da Activision no fornecedor preferido. Por outro lado, permite que qualquer consumidor possa jogar, também na plataforma de "streaming" na "cloud" de preferência, de todos os jogos para os quais tenham uma licença.
