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Microsoft mais perto de concluir compra da Activision Blizzard após "luz verde" nos EUA

A Microsoft recebeu aprovação para a compra da Activision Blizzard por 69 mil milhões de dólares, depois de uma juíza ter impedido uma moção que impediria uma fusão das duas empresas. No entanto, a FTC pode pedir um recurso da decisão.

Na terça-feira, a Microsoft reportou uma quebra de 12% nos lucros do último trimestre de 2022.
Justin Lane/Epa
Primeiro um bloqueio do regulador britânico e um bloqueio temporário nos Estados Unidos. Depois uma "luz verde" da Comissão Europeia e agora uma "luz verde" nos Estados Unidos. A Microsoft recebeu a aprovação de um tribunal norte-americano para a compra da Activision Blizzard por 69 mil milhões de dólares.

Uma juíza do Tribunal Federal de São Francisco negou à Comissão Federal do Comércio (FTC, na sigla em inglês) uma moção que impediria a Microsoft de terminar a compra da Activision.

"A FTC não demonstrou que é provável que seja bem sucedida a sua afirmação de que a fusão das duas empresas irá provavelmente retirar o Call of Duty da Playstation da Sony, ou que a sua propriedade sobre os conteúdos da Activision irá diminuir substancialmente a concorrência nos mercados de subscrição de videojogos e de videojogos na 'cloud'", decidiu a juíza Jacqueline Scott Corley.

Ainda assim, a FTC poderá, caso assim o entenda, apresentar o seu recurso da decisão, apenas até sexta-feira e, no Reino Unido, as duas empresas ainda têm de encontrar uma forma de resolver a oposição da Autoridade da Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA).

"Estamos desapontados com este resultado dada a clara ameaça que esta fusão coloca à concorrência nos serviços de subscrição de videojogos na 'cloud' e consolas. Nos próximos dias vamos anunciar os próximos passos para continuarmos a nossa luta para preservar a concorrência e proteger os consumidores", afirmou um porta-voz da FTC à CNBC.

A FTC argumentava que a Microsoft tinha demonstrado interesse em fazer alguns videojogos exclusivos, evitando que eles apareçam na Playstation da Sony ou na Nintendo Switch. A Microsoft, por outro lado, afirmou que desejava tornar os títulos da Activision mais acessíveis, em parte para aumentar as subscrições da biblioteca de videojogos: Game Pass e que a aquisição tinha com objetivo adicionar videojogos para telemóveis ao atual portfeólio.
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