Notícia
Regulador britânico de olho na parceria entre Microsoft e OpenAI
Autoridade da concorrência britânica quer perceber se a parceria entre as duas empresas pode resultar em problemas de concorrência.
A parceria da Microsoft com a OpenAI, que criou o ChatGPT, poderá enfrentar um maior escrutínio. A autoridade da concorrência britânica (CMA, na sigla em inglês) revelou esta sexta-feira que está à procura de perspetivas de partes interessadas sobre se a parceria entre as duas tecnológicas pode ou não resultar em problemas de concorrência.
A decisão do regulador britânico acontece poucas semanas depois de um despedimento surpresa do CEO da OpenAI, Sam Altman. Dois dias depois de ter sido despedido da startup, Altman, que é visto como um visionário da inteligência artificial, foi contratado pela Microsoft para "liderar uma nova equipa de investigação avançada em inteligência artificial". Mas foi sol de pouca dura, tendo poucos dias depois regressado à OpenAI como CEO.
A Microsoft já investiu 13 mil milhões de dólares na OpenAI, sendo a empresa que mais investe na startup. Foram já vários os produtos que a gigante tecnológica incorporou nas suas plataformas.
De acordo com a Bloomberg, a CMA vai tentar perceber se o equilíbrio de poder entre as duas empresas se alterou de modo a dar a uma das partes mais controlo e influência sobre a outra.
"Desde 2019, estabelecemos uma parceria com a OpenAI que impulsionou mais inovação na IA e competitividade, ao mesmo tempo que preserva independência das duas empresas. A única coisas que mudou é que a Microsoft terá agora um observador, sem direito a voto, no conselho de administração da OpenAI, o que é muito diferente de uma aquisição como a da DeepMind que a Google fez no Reino Unido", afirmou Brad Smith, presidente da Microsoft, em declarações à Bloomberg.
A decisão do regulador britânico acontece poucas semanas depois de um despedimento surpresa do CEO da OpenAI, Sam Altman. Dois dias depois de ter sido despedido da startup, Altman, que é visto como um visionário da inteligência artificial, foi contratado pela Microsoft para "liderar uma nova equipa de investigação avançada em inteligência artificial". Mas foi sol de pouca dura, tendo poucos dias depois regressado à OpenAI como CEO.
De acordo com a Bloomberg, a CMA vai tentar perceber se o equilíbrio de poder entre as duas empresas se alterou de modo a dar a uma das partes mais controlo e influência sobre a outra.
"Desde 2019, estabelecemos uma parceria com a OpenAI que impulsionou mais inovação na IA e competitividade, ao mesmo tempo que preserva independência das duas empresas. A única coisas que mudou é que a Microsoft terá agora um observador, sem direito a voto, no conselho de administração da OpenAI, o que é muito diferente de uma aquisição como a da DeepMind que a Google fez no Reino Unido", afirmou Brad Smith, presidente da Microsoft, em declarações à Bloomberg.