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OpenAI: Centenas de trabalhadores ameaçam sair se "board" não se demitir
Mais de 500 trabalhadores da OpenAI ameaçam deixar a empresa caso o conselho de administração não se demita. Em causa está a forma como foi afastado o anterior CEO, Sam Altman.
Mais de 500 trabalhadores - de um total de 700, da OpenAI estão a apelar à demissão do atual conselho de administração da empresa, depois da saída do CEO Sam Altman e a sua substituição, como CEO interino, por Emmett Shear, antigo responsável pela plataforma de "streaming" Twitch.
Em causa está também a saída, em solidariedade com Altman, do cofundador e membro do "board" Greg Brockman da empresa por trás do ChatGPT, segundo o documento a que a Wired teve acesso.
"O processo através do qual Sam Altman e Greg Brockman foram removidos do conselho de administração comprometeram todo o seu trabalho e prejudicaram a nossa missão e empresa", pode ler-se na carta assinada por 505 trabalhadores, no qual se incluem o cofundador e membro do "board", Ilya Sutskever, a "chief tecnhology officer", Mira Murati e o chief operating officer", Brad Lightcap.
"A vossa conduta tornou claro que vocês não têm competência para supervisionar a OpenAI", afirmam.
Ilya Sutskever foi um dos membros do conselho de administração inicialmente culpado pela saída de Altman. Esta segunda-feira, horas antes de a carta ser divulgada, Sutskever escreveu na rede social X (ex-Twitter), que estava "arrependido da sua participação nas ações do 'board'" e que não tinha sido sua intenção "magoar a OpenAI".
Na mesma carta, os trabalhadores ameaçaram ainda juntarem-se a Altman e a Brockman que, entretanto, foram contratados pela Microsoft para liderarem "uma nova equipa de investigação avançada em inteligência artificial", como informou o CEO Satya Nadella num "tweet" no X.
"A Microsoft assegura-nos que há posições abertas para todos os trabalhadores da OpenAI nesta nova subsidiária, caso decidamos juntar-nos", escrevem ainda.
Leia aqui a carta na totalidade.
Em causa está também a saída, em solidariedade com Altman, do cofundador e membro do "board" Greg Brockman da empresa por trás do ChatGPT, segundo o documento a que a Wired teve acesso.
"A vossa conduta tornou claro que vocês não têm competência para supervisionar a OpenAI", afirmam.
Ilya Sutskever foi um dos membros do conselho de administração inicialmente culpado pela saída de Altman. Esta segunda-feira, horas antes de a carta ser divulgada, Sutskever escreveu na rede social X (ex-Twitter), que estava "arrependido da sua participação nas ações do 'board'" e que não tinha sido sua intenção "magoar a OpenAI".
Após a saída de Altman, Mira Murati começou por ser apontada como CEO interina da empresa. No entanto, essa nomeação durou pouco, dado que Emmett Shear, antigo responsável pela Twitch, acabou por substituir Murati.I deeply regret my participation in the board's actions. I never intended to harm OpenAI. I love everything we've built together and I will do everything I can to reunite the company.
— Ilya Sutskever (@ilyasut) November 20, 2023
Na mesma carta, os trabalhadores ameaçaram ainda juntarem-se a Altman e a Brockman que, entretanto, foram contratados pela Microsoft para liderarem "uma nova equipa de investigação avançada em inteligência artificial", como informou o CEO Satya Nadella num "tweet" no X.
"A Microsoft assegura-nos que há posições abertas para todos os trabalhadores da OpenAI nesta nova subsidiária, caso decidamos juntar-nos", escrevem ainda.
Leia aqui a carta na totalidade.
Breaking: 505 of 700 employees @OpenAI tell the board to resign. pic.twitter.com/M4D0RX3Q7a
— Kara Swisher (@karaswisher) November 20, 2023