Notícia
Regulador dos EUA investiga se investidores da OpenAI foram enganados com despedimento de Altman
SEC abriu investigação para apurar se os investidores da "startup" de inteligência artificial que criou o ChatGPT foram enganados no âmbito do despedimento (temporário) do CEO, Sam Altman.
A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) está a escrutinar comunicações internas do CEO da OpenAI, Sam Altman, relacionadas com a sua saída temporária no final do ano passado, no âmbito de uma investigação para apurar se os investidores da "startup" de inteligência artificial, que criou o ChatGPT, foram enganados, avança, esta quinta-feira, o Wall Street Journal (WSJ).
De acordo com o diário, que cita fontes próximas da investigação, o regulador norte-americano intimou a empresa em dezembro e solicitou a funcionários da OpenAI que preservassem documentação interna.
Sam Altman foi afastado de CEO da OpenAI, em novembro, mas apenas temporariamente. A decisão do "board" da "startup" sem fins lucrativos foi justificada com a conclusão de que o CEO "não era sistematicamente honesto nas comunicações com o conselho de administração, o que prejudicou a sua capacidade de exercer as suas responsabilidades", mas cinco dias depois, Sam Altman, considerado uma das principais figuras no mundo da inteligência artificial generativa, voltava ao cargo.
Tal aconteceu após pressão de investidores de peso para a continuidade de Altman, tendo, aliás, começado a circular uma carta, assinada por mais de 700 trabalhadores – de um total de 778 -, que apelavam à demissão do conselho de administração e ao retorno do antigo CEO.
Para reaver o cargo, segundo o WSJ, Altman concordou, entre outras condições, com uma investigação interna. A natureza abrupta do seu despedimento e o comunicado do "board" criaram expectativas de que algo de monta pudesse vir a público, mas tal não sucedeu, embora tenham surgido revelações de tensões no seio da OpenAI relativamente à angariação de fundos, incluindo no Médio Oriente.
A investigação da SEC pode não resultar na descoberta de qualquer irregularidade pelas partes envolvidas. "Enquanto a análise está em curso, a administração vai continuar a dar passos para reforçar a 'governance' da OpenAI, construindo uma direção qualificada e diversa de indivíduos excecionais, e monitorizar a importante missão da OpenAI de garantir que a inteligência artificial beneficia toda a humanidade", afirmou o presidente, Bret Taylor, em dezembro.
De acordo com o diário, que cita fontes próximas da investigação, o regulador norte-americano intimou a empresa em dezembro e solicitou a funcionários da OpenAI que preservassem documentação interna.
Tal aconteceu após pressão de investidores de peso para a continuidade de Altman, tendo, aliás, começado a circular uma carta, assinada por mais de 700 trabalhadores – de um total de 778 -, que apelavam à demissão do conselho de administração e ao retorno do antigo CEO.
Para reaver o cargo, segundo o WSJ, Altman concordou, entre outras condições, com uma investigação interna. A natureza abrupta do seu despedimento e o comunicado do "board" criaram expectativas de que algo de monta pudesse vir a público, mas tal não sucedeu, embora tenham surgido revelações de tensões no seio da OpenAI relativamente à angariação de fundos, incluindo no Médio Oriente.
A investigação da SEC pode não resultar na descoberta de qualquer irregularidade pelas partes envolvidas. "Enquanto a análise está em curso, a administração vai continuar a dar passos para reforçar a 'governance' da OpenAI, construindo uma direção qualificada e diversa de indivíduos excecionais, e monitorizar a importante missão da OpenAI de garantir que a inteligência artificial beneficia toda a humanidade", afirmou o presidente, Bret Taylor, em dezembro.