As vendas da Yahoo  (excluindo as receitas partilhadas com outros websites parceiros, ou seja, o custo com a aquisição de tráfego) ascenderam a 841,2 milhões de dólares no segundo trimestre do ano, o que correspondeu a uma queda de 10% face ao período homólogo de 2015 (1,05 mil milhões de dólares). No entanto, superaram as estimativas dos analistas inquiridos pela Bloomberg (839,6 milhões).

Por seu lado, o volume de negócios incluindo as receitas partilhadas aumentou 5,2% para 1,31 mil milhões de dólares, contra 1,24 mil milhões um ano antes. Os analistas apontavam para 1,08 mil milhões.

Já o resultado líquido foi de 440 milhões negativos, perdas que comparam com um prejuízo de 22 milhões no mesmo trimestre do ano passado.

O lucro por acção sem itens extraordinários atingiu, entre Abril e Junho, 9 cêntimos de dólar - quando valor médio projectado pelos analistas era de 10 cêntimos – contra 16 cêntimos no mesmo período de 2015.

A tecnológica, que apresentou as contas após o fecho das bolsas, diz que os resultados atenderam às expectativas da empresa. "Estou orgulhosa do que esta empresa conseguiu nos últimos quatro anos. Mantenho os meus compromissos com esta equipa", sublinhou a CEO, Marissa Mayer.

I am proud of what this company has achieved over these past 4 years, I remain committed to our team & $YHOO - @marissamayer

— Yahoo Inc. (@YahooInc) 18 de julho de 2016

O mercado está a reagir com agrado aos números divulgados. As acções da Yahoo seguem a subir 1% na negociação fora de horas da bolsa nova-iorquina [inicialmente começaram por resvalar um pouco, mas depois animaram], depois de terem encerrado a sessão regular a ganhar 0,6% para 37,95 dólares. No acumulado do ano, valorizam 14%.

A Yahoo, recorde-se, tem à venda o seu negócio "core" - que inclui o serviço de email, motor de busca e portal de notícias -, um processo que está prestes a terminar.