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Qualcomm elimina 1.000 postos de trabalho como parte da redução de custos

A Qualcomm vai eliminar cerca de 1.000 postos de trabalho para poupar um mil milhão de dólares.

Bloomberg
19 de Abril de 2018 às 15:07
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A Qualcomm, empresa americana de produção de chips, começou quarta-feira passada, dia 18 de Abril, uma ronda de despedimentos de 1.000 funcionários como parte de um plano de redução de custos no valor de um mil milhão de dólares, segundo afirma um comunicado da empresa, citado no Business Insider.

"Primeiro avaliámos as reduções de despesas não relacionadas com funcionários, mas concluímos que é necessária uma redução da força de trabalho para suportar o crescimento e o sucesso a longo prazo, o que vai beneficiar todas as partes interessadas", afirmou a empresa, citada no Business Insider.

Em Setembro de 2017, a americana Qualcomm empregava 33.800 pessoas a tempo integral e a meio termo. Cerca de 3.300 desses funcionários foram contratados durante o final do ano fiscal de 2017. Ao despedir agora 1.000 trabalhadores, a empresa está a cortar cerca de 3% do total dos funcionários, segundo o Business Insider.

Os despedimentos acontecem uma semana depois da Qualcomm receber uma proposta de aquisição. Ao recusar a proposta de 117 mil milhões de dólares por parte da Broadcom, rival da empresa de chips, sediada em Singapura, a Qualcomm prometeu aos accionistas fazer cortes no valor de um mil milhão de dólares em compensação por recusar a venda.

Uma decisão influenciada também pelo presidente norte-americano, Donald Trump, que emitiu uma ordem executiva para que a venda não se sucedesse, alegando questões de segurança nacional, de acordo com o Business Insider.

A Qualcomm registou uma receita de 22 mil milhões de dólares em 2017, segundo o consultor financeiro de São Diego, Dennis Brewster, citado no ABC 10 News. Em 2015, a empresa tinha atingido uma receita de 24 mil milhões de dólares.

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