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Porto vai ter um “hackathon” de mulheres

A comunidade Portuguese Women in Tech vai promover, a 28 de setembro, a sua primeira maratona tecnológica, com equipas constituídas exclusivamente por mulheres, dedicada à construção de soluções para os problemas das alterações climáticas. A vencedora ganha prémio de 1.500 euros.

Em 1996, o centro histórico do Porto foi inscrito como Património Mundial pelo “distinguido testemunho que muitos dos seus edifícios históricos e o seu tecido urbano” detêm da evolução da cidade ao longo dos últimos mil anos, explicou, na altura, o relatório da UNESCO.
04 de Setembro de 2019 às 11:55
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Lançada há pouco mais de três anos, a comunidade Portuguese Women in Tech (PWiT), que surgiu com o objetivo de atrair mais mulheres para a tecnologia e garantir que aquelas que já trabalham em tecnologia conseguem aceder a cargos de liderança, vai organizar o seu primeiro "hackathon".

 

A maratona tecnológica de oito horas, marcada para 28 de setembro, na Alfândega do Porto, contará com equipas exclusivamente femininas do ecossistema tecnológico, estando prevista a participação de cerca de seis dezenas de mulheres, entre profissionais e jovens estudantes.

 

Apoiado pela Convocatória Aberta do ScaleUp Porto, o Portuguese Women in Tech Hackathon pretende "ter equipas com conhecimento técnico a desenvolver soluções inovadoras que possam impactar os diversos desafios que as alterações climáticas têm trazido para o nosso dia-a-dia", assim como "dar oportunidade a jovens do ensino básico e secundário de serem parte das equipas e, dessa forma, aproveitar o momento para introduzir jovens mulheres a uma realidade que, muitas vezes, só se proporciona mais tarde na sua carreira profissional", explica a PWiT, em comunicado.

 

A nível de desafios concretos, o objetivo será desenvolver soluções para a economia circular, a mobilidade, sistemas alimentares, gestão de desperdícios e temperaturas extremas.

 

"As linhas base para o trabalho de cada equipa são simples: cada equipa deve colocar-se à prova para desenvolver a melhor solução para um dos problemas, receber ‘feedback’ dos mentores (diversos especialistas de cada temática estarão disponíveis para ajudar) e aprender novas ferramentas", detalha a organização.

 

A equipa vencedora receberá um prémio no valor de 1.500 euros, que é patrocinado pelo Hack For Good Gulbenkian e que deverá ser utilizado na implementação da solução desenvolvida.

 

O Portuguese Women in Tech Hackathon conta com o apoio de diversas entidades e empresas tecnológicas - Natixis, Dashlane, Rumos, AWS, Noesis, Aliados Consultores, Câmara Municipal do Porto e Fundação Calouste Gulbenkian -, "que se associam à iniciativa através da partilha de conhecimento, como também de ferramentas e mentores".

 

As equipas participantes neste "hachathon" irão ter, ainda, acesso gratuito a um "bootcamp" promovido pelo Hack For Good Gulbenkian - no Porto Innovation Hub, a 19 de outubro -, "onde poderão aprender, experienciar e aplicar novas ferramentas para assim otimizarem os seus projetos tecnológicos".

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