Notícia
Política de covid zero da China leva a protestos em fábrica da Apple
Segundo os trabalhadores da fábrica, os protestos começaram depois da Foxconn ter tentado negar bónus prometidos aos novos trabalhadores colocados em quarentena antes de serem enviados para as linhas de montagem.
A manutenção da política de covid-zero na China está a levar a violentos protestos na maior fábrica de iPhones no país, nos subúrbios da cidade de Zhengzhou.
Nos últimos dias, as autoridades da fábrica da Foxconn, uma empresa de componentes eletrónicos e fornecedora da Apple, têm tentado controlar um surto de covid-19 mantendo a produção antes do pico de compras da época natalícia.
Em mais de uma dúzia de vídeos partilhados nas redes sociais é possível ver os trabalhadores alinhados e polícia armada com equipamento de proteção. Os vídeos mostram também polícias a baterem em trabalhadores e alguns estão a sangrar da cabeça e outros a fugir de confrontos.
De acordo com dois trabalhadores, em declarações ao Financial Times, explicam que os protestos começaram na quarta-feira de manhã, depois da Foxconn ter tentado negar bónus prometidos aos novos trabalhadores colocados em quarentena antes de serem enviados para as linhas de montagem.
Ao mesmo tempo, há também descontentamento relativamente á continuada incapacidade da fábrica para controlar um surto de covid, devido à falta de condições de vida e medo entre os trabalhadores de que iriam testar positivo. A política de covid-zero na China tem-se mostrado um desafio para esta fábrica da Foxconn que emprega mais de 200 mil trabalhadores.
Os protestos desta quarta-feira devem aumentar as preocupações dos investidores relativamente aos riscos de fornecimento da Apple, que tem mais de 95% dos iPhones produzidos na China.
Ainda este mês, problemas na mesma fábrica levaram a Apple a cortar as estimativas para a produção do recente iPhone 14, levando à emissão de um raro aviso aos investidores sobre os atrasos.
Nos últimos dias, as autoridades da fábrica da Foxconn, uma empresa de componentes eletrónicos e fornecedora da Apple, têm tentado controlar um surto de covid-19 mantendo a produção antes do pico de compras da época natalícia.
De acordo com dois trabalhadores, em declarações ao Financial Times, explicam que os protestos começaram na quarta-feira de manhã, depois da Foxconn ter tentado negar bónus prometidos aos novos trabalhadores colocados em quarentena antes de serem enviados para as linhas de montagem.
Ao mesmo tempo, há também descontentamento relativamente á continuada incapacidade da fábrica para controlar um surto de covid, devido à falta de condições de vida e medo entre os trabalhadores de que iriam testar positivo. A política de covid-zero na China tem-se mostrado um desafio para esta fábrica da Foxconn que emprega mais de 200 mil trabalhadores.
Os protestos desta quarta-feira devem aumentar as preocupações dos investidores relativamente aos riscos de fornecimento da Apple, que tem mais de 95% dos iPhones produzidos na China.
Ainda este mês, problemas na mesma fábrica levaram a Apple a cortar as estimativas para a produção do recente iPhone 14, levando à emissão de um raro aviso aos investidores sobre os atrasos.