“Estamos a fazer uma aposta em países emergentes e queremos aproveitar esse 'boom' de crescimento”, disse Luís Paulo Salvado, na conferência de imprensa dos resultados de 2013.

O CEO da Novabase admitiu que o encaixe de 11 milhões de euros que a empresa garantiu com a venda das companhias de televisão, vai ajudar à expansão internacional.

O Gana sempre foi uma das prioridades para a empresa portuguesa, com o objectivo de alargar a sua actuação em África. “É um pulo para entrármos na Nigéria que é um grande mercado”, acrescentou.

A Novabase acredita que a médio prazo, esta subsidiária poderá gerar em volume de negócios cerca de 10 milhões de euros.

Além disso, a tecnológica nacional irá abrir escritório no Reino Unido e em Istambul, para dar suporte ao seu negócio de telecomunicações. Luis Paulo Salvado admitiu que aqui “o investimento é menor, porque vamos na base de projecto.

A Novabase espera que, em 2014, o mercado interacional pese 35% do seu volume de negócios que espera que se mantenha nos 220 milhões de euros, de acordo com os objectivos estabelecidos. Luís Paulo Salvado explicou que sem o efeito do negócio da televisão, o peso internacional de 2013 era de 29% e não de 34% como foi.